Uso da máquina pública para
fins particulares é uma prática muito comum em Prefeituras, mas também uma das
mais punidas pela justiça em ações de improbidade administrativa.
Em Prado, usar de bens
públicos e contratos para manter-se no poder é algo que tem demonstrado não ter
limites. Seja ganhando eleições através da doação de terrenos, seja através de
contratos para blindar operadores.
A última polêmica envolvendo
contratos celebrados pela prefeita Mayra Brito envolve a contratação do
escritório de advocacia Harrison Leite, de Itabuna. Mayra contratou o
escritório por R$93.500,00 (noventa e três mil e quinhentos reais) para,
segundo publicação em Diário Oficial, “auxiliar as atividades e ações da
Secretaria de Finanças”.
No entanto, o único registro
que se tem até o momento é que um dos advogados da Harrison Leite esteve
acompanhando – acreditem - o depoimento do fiscal Jesseir Costa Almeida, o
Deik, afastado judicialmente das funções pela prática de cobrança de propina.
O advogado Jefferson
Domingues, da Harrison Associados, acompanhou o fiscal no Ministério Público e
assinou o depoimento como advogado da parte.
O fato expõe o uso irregular
do contrato da Prefeitura com o escritório - pago com dinheiro público - para
defesa de broncas particulares de Deik.
O ato é uma clara prática de
improbidade administrativa e deve gerar mais uma bronca contra a prefeita Mayra
Brito que, em recente depoimento do mesmo servidor, foi delatada por doar
terreno em ano eleitoral.
Praticamente morando no
estado do Espírito Santo, a prefeita parece demonstrar não querer mais sofrer
desgastes à frente da Prefeitura de Prado por conta de desejos do pai, o
ex-prefeito Wilsinho Brito.
Sofrendo uma suposta crise
matrimonial, Mayra teria dito a uma amiga próxima que iria cuidar do
casamento./Marcio Hack
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