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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Vídeo de ladeira que ‘puxa’ carro para cima não é em Jucuruçu - BA e sim Jucurutu - RN ! Verdade ou FakeNews





"Nesta matéria há um pequeno equivoco entre os municípios Jucurutu e Jucuruçu".  

Nas últimas semanas um vídeo de um suposto fenômeno tem dado o que falar nas redes sociais. Com quase 5 mil compartilhamentos, as imagens com o título “Fenômeno na BR, confundiram com o município de Jucuruçu/ que na verdade é Jucurutu - RN”, onde mostram carros que mesmo desligados, são ‘puxados’ para cima na rodovia aparentemente íngreme.

Na verdade, as imagens que rivalizaram fazem parte de uma reportagem gravada no ano de 2011, por uma emissora local e segundo a repórter, suposto fenômeno ocorre na BR-226, mais precisamente no Km 231, entre os municípios de Florânia e Jucurutu, no Rio Grande do Norte.

Apesar de a reportagem mencionar a cidade de Jucurutu, muita gente tem compartilhado o vídeo afirmando que a ladeira ficaria em Jucuruçu, no Extremo Sul baiano, como observou um internauta, “mesmo a repórter falando o nome da cidade o povo ainda está compartilhando dizendo que é Jucuruçu”, escreveu em um dos comentários. Mas o que de fato ocorre no trecho aparentemente íngreme, os carros são realmente ‘puxados’, mesmo estando desligados?

Para muitos, existe um campo magnético. Outros, apostam em coisas do mundo dos mortos. E há quem acredite em influência extraterrestre. Porém, segundo o professor Ricardo Rodrigues, que dá aulas de Física no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), tudo não passa de uma ilusão de ótica.

Explicação

Apesar de todas as histórias que rondam o que acontece na região, há uma explicação. O professor Ricardo Rodrigues acompanhou a equipe de reportagem da Inter TV Cabugi e comentou ao assunto. “Se a gente estivesse neste plano horizontal veríamos a descida, certo? Aqui neste outro ponto a inclinação já parece ser menor”, mostra.

Não tivemos acesso ao material produzido pela TV, no entanto, por conta da repercussão na época, a repórter, Michelle Rincon do G1 RN, reproduziu a reportagem e transcreveu algumas partes para o noticiário.

Na reportagem, o professor fez alguns testes para provar que tudo é uma questão de ilusão de ótica. Primeiro ele joga água no chão. O líquido vai na mesma direção dos veículos. Depois ele coloca uma bola, que rola na mesma direção. 

Nos dois casos, ele descarta a atração por magnetismo, já que a água e a bola não são feitas de metal. Por último, Ricardo põe uma régua no chão. O local em que a bolha de água fica indica o ponto mais baixo na estrada, “ou seja, mais uma vez temos a confirmação de que, ao invés de uma subida, a pista, na verdade, é uma descida”, afirma.

“Essa sensação se dá, justamente, pela nossa falta de referência do plano horizontal. Esta referência a gente perdeu por causa do relevo ao nosso redor. Na verdade, a gente não está contrariando nenhuma lei da física”, conclui. Água no chão. O líquido vai na mesma direção dos veículos. Depois ele coloca uma bola, que rola na mesma direção. 

Nos dois casos, ele descarta a atração por magnetismo, já que a água e a bola não são feitas de metal. Por último, Ricardo põe uma régua no chão. O local em que a bolha de água fica indica o ponto mais baixo na estrada, ,"ou seja, mais uma vez temos a confirmação de que, ao invés de uma subida, a pista, na verdade, é uma descida”, afirma.


“Essa sensação se dá, justamente, pela nossa falta de referência do plano horizontal. Esta referência a gente perdeu por causa do relevo ao nosso redor. Na verdade, a gente não está contrariando nenhuma lei da física”, conclui.

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Rua principal de Jucuruçu - Bahia, 3 de março de 2024.

Jucuruçu - Bahia. Pedaço bom do Brasil.