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domingo, 13 de janeiro de 2019

Prefeito recusou pagar propina de R$ 800 mil e vice encomenda sua morte, diz delegado




O vice-prefeito do município de Novo Acordo (TO), Leto Moura Leitão Filho, mais conhecido como Letim Leitão(PRB), é apontado pela Polícia Civil como mandante da tentativa de homicídio contra o prefeito Elson Lino de Aguiar (MDB), 59 anos. O crime teria sido encomendado por R$ 10 mil, sendo que parte do dinheiro que seria pago após o vice assumir a prefeitura.

O delegado Leandro Risi, da DEIC Palmas, revelou que o crime foi motivado por conflitos na distribuição de propinas. "Em princípio, por uma divisão de recursos advindos de fraudes em licitações na prefeitura de novo acordo", afirmou. O prefeito teria se recusado a repassar R$ 800 mil para o vice.


O prefeito, conhecido como Dotozim, foi baleado com três tiros na tarde da última quarta-feira (09/01). Um dos disparos acertou a cabeça da vítima. Ele foi encaminhado para o Hospital Geral de Palmas e já saiu da ala de emergência e passará por uma cirurgia de reconstrução facial.

Ainda segundo o delegado Leandro Risi, o vice-prefeito contratou o empresário do ramo de segurança de Palmas, Paulo Henrique Sousa Costa, para agenciar o executor do crime, encargo que ficou com Gustavo Araujo da Silva, de 18 anos, um membro de facção criminosa.  Conforme a polícia, ele planejava matar o prefeito antes do natal, mas não conseguiu.

Executor do crime Gustavo Araujo da Silva, de 18 anos

Nesta quarta, o pistoleiro Gustavo usou uma motocicleta vermelha que já foi apreendida pela polícia. Mas como o prefeito escapou, o vice ofereceu o dobro do dinheiro ao pistoleiro para que concluísse o serviço assim que o prefeito saísse do hospital. 

Empresário do ramo de segurança de Palmas, Paulo Henrique Sousa Costa

O delegado disse que o primeiro atentando foi encomendado por R$ 4 mil ainda em 2018, mas não deu certo. No segundo ataque, o pagamento combinado foi de R$ 10 mil. "Quando viram que o prefeito não tinha morrido, ele prometeu então R$ 20 mil para que eles voltassem e terminassem a tarefa após ele sair do hospital", disse o delegado.

O delegado Diogo Fonseca, que também trabalha no caso, explicou o que deu errado na primeira tentativa. "A morte do prefeito foi encomendada antes do natal, inclusive. Foi contratado dois indivíduos de Palmas para executar o prefeito. Porém estes dois indivíduos não conseguiram ir na missão. 

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Eles se deslocaram até Aparecida do Rio Negro, só que lá eles se envolveram em um problema com a Polícia Militar e eles retornaram", explicou. O vice-prefeito, o empresário que agenciou o crime e o executor estão presos.

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