O renomado cantor e compositor, aos 82 anos, foi diagnosticado com demência por corpos de Lewy (DCL), conforme revelado em reportagem da revista Piauí.
O diagnóstico foi confirmado
após uma sequência de exames clínicos ao longo deste ano, motivados por sinais
como esquecimento recorrente, olhar fixo e repetição frequente de histórias em
curto espaço de tempo.Milton, que
já sofria com Parkinson, confirmação essa feita em 2023, agora enfrenta um novo
desafio em sua saúde.
Em comunicado à imprensa, o filho de Milton, Augusto Nascimento, pediu respeito e compreensão, afirmando que esta seria a única declaração oficial sobre o caso.
A demência por corpos de Lewy é um distúrbio neurodegenerativo que combina sintomas de declínio cognitivo com manifestações semelhantes ao Parkinson, como dificuldades motoras e alterações de comportamento. [3] Embora ainda não tenha cura, o quadro pode ser manejado com terapias multidisciplinares e medicação para amenizar sintomas.
Para muitos admiradores e colegas da música brasileira, a notícia traz preocupação, mas também admiração pela trajetória de Milton. Mesmo após anunciar sua aposentadoria dos palcos em 2022 com a turnê "A Última Sessão de Música", ele continuou ativo artisticamente, participando de projetos como o álbum colaborativo Millton + Esperanza com a artista Esperanza Spalding.
O legado de Milton Nascimento permanece vivo — suas composições como Travessia, Cais, Maria Maria e tantos outros clássicos continuam influenciando gerações.
Faixas novas e participações
especiais reforçam que, mesmo em novo contexto de saúde, seu impacto artístico
e cultural segue firme. A comunidade cultural e seus fãs aguardam, com carinho
e preocupação, as próximas notícias sobre seu estado e tratamentos.
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