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“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

64% dos moradores de São Paulo, Minas e Rio pensam ou já estocam água com medo da seca



A pior seca dos últimos 80 anos provocou mudanças no comportamento de paulistas, fluminenses e mineiros. Além de fechar as torneiras e reduzir o consumo de água, 64% dos moradores de São Paulo, Rio e Minas Gerais afirmam que já estão estocando ou pensam em estocar água para enfrentar a crise hídrica que afeta mais de 130 cidades nos três estados. Entre os que já sofrem com o desabastecimento, a proporção sobe para quatro de cada cinco entrevistados.

Além de economizar água, o hábito de consumo também está mudando para 88% dos 2.072 entrevistados pelo painel “#brasilsemfiltro” organizado pela consultoria mineira Expertise. O que mais mudou foi o tempo de permanência no banho. De acordo com o levantamento feito em 350 cidades de Rio, Minas e São Paulo, 83% das pessoas declararam passar menos tempo no banho por medo do desabastecimento. O tempo de escovar o dente ou lavar a louça também mudou: 74% dos entrevistados declararam que estão fechando a torneira durante o uso.

O reaproveitamento da água também já é hábito para a maioria dos entrevistados. Seis de cada dez pessoas ouvidas no levantamento afirmaram estar reutilizando a água de alguma formou. E a mesma proporção está cobrando e incentivando mudanças nos hábitos de parentes e amigos. Hábitos condenáveis em períodos de estiagem como lavar o carro e a calçada também saíram da rotina de mineiros, paulistas e cariocas.

Lavar calçadas saiu da rotina de 57% das pessoas ouvidas. Enquanto 47% reduziram a frequência da lavagem do carro. — As pessoas passaram a refletir sobre seus costumes e parecem estar mais conscientes em relação ao desperdício. A maioria readmitiu que poderiam usar um pouco menos ou bem menos de água do que usam atualmente — observa Christian Reed, CEO da Expertise.

O pessimismo em relação ao futuro também ficou evidente. Para 47% das pessoas, a situação vai piorar nos próximos 12 meses e outros 20% não acreditam que ela vai melhorar.

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