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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Acusado pela morte de radialista, ex-prefeito Paulo Dapé vai a júri popular



O ex-prefeito de Eunápolis, Paulo Ernesto Ribeiro da Silva, Paulo Dapé), e outros envolvidos na morte do radialista Ronaldo Santana estarão sentados no banco de réus, no mês de março de 2015.

A decisão foi prolatada pelo Juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Eunápolis, Otaviano Andrade de Souza e publicada nesta quarta-feira, 12, no Diário Oficial.

O crime se arrasta desde 09 de outubro de 1997, tendo os envolvidos se beneficiado com medidas judiciais que prolongaram o processo até os dias de hoje.

Depois de ter sanado todas as pendências, o Juiz Otaviano Andrade Sobrinho considera o processo pronto para ser julgado, e pede a inclusão em pauta para Sessão de Instrução e Julgamento na reunião do Tribunal do Júri a ser convocada para o mês de março de 2015.

Paulo Ernesto Ribeiro da Silva (Paulo Dapé) e outros três acusados no crime que vitimou o radialista Ronaldo Santana em 09/10/1997, estarão indo a Júri Popular.

CRONOLOGIA

9/10/1997 – Ronaldo Santana de Araújo é assassinado com quatro tiros na Rua Duque de Caxias, quando se dirigia com seu filho, Márcio Alan, à Rádio Jornal, em Eunápolis, onde trabalhava. Morreu poucas horas depois no hospital

16/10/1997 – O delegado Júlio Souza pede a prisão preventiva de Paulo Sérgio Mendes Lima, suspeito da participação na morte de Ronaldo Santana

10/11/1998 – Paulo Sérgio Mendes Lima é preso em Goiânia (Goiás) por seu envolvimento no assassinato de Sebastião Alves Nogueira, em 8/11/1998, naquele Estado. Ele confessa que foi contatado para contratar as pessoas que mataram Ronaldo Santana e diz que o mandante é o prefeito de Eunápolis, Paulo Dapé.

18/11/1998 – Paulo Sérgio Mendes Lima dá novo depoimento em Salvador e confirma tudo o que disse em Goiânia

18/11/1998 – O delegado Júlio Souza pede a prisão temporária de Maria José Ferreira Souza (Maria Sindoiá), Antônio Oliveira Souza (Toninho do Caixa) e Waldemir Batista de Oliveira (Dudu), citados por Paulo Sérgio Mendes Lima em seu depoimento como intermediários no crime. Eles são levados a depor em Salvador. Negam seu envolvimento no crime e são liberados em seguida

19/11/1998 – Em acareação feita com a funcionária Maria Sindoiá, Paulo Sérgio Mendes Lima confirma seu depoimento. Maria Sindoiá diz que Lima esteve conversando com ela, mas não para acertar a morte do radialista

10/12/1998 – Na data de comemoração dos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, 61 entidades assinam a Carta de Eunápolis pedindo o fim da impunidade

22/01/1999 – O Departamento de Direitos Humanos do Ministério da Justiça encaminha ao Ministério Público da Bahia um pedido para agilizar a investigação sobre o assassinato de Ronaldo Santana.

5/02/1999 – Paulo Sérgio Mendes Lima dá um novo depoimento, com registro no cartório de Goiânia (Goiás). Desmente tudo o que disse antes sobre o prefeito Paulo Dapé. Disse que deu o primeiro depoimento sob pressão.

4/03/1999 – Paulo Sérgio Mendes Lima dá um novo depoimento na Delegacia de Investigações Criminais em Goiânia, novamente desmentindo que a ordem do assassinato havia sido dada por Paulo Dapé e outros detalhes do primeiro depoimento.

15/03/00 – Lima é condenado, em Goiânia, por crime de lesões graves com resultado presumível pela participação na morte de Sebastião Alves Nogueira. A pena de um ano, quatro meses e 15 dias de privação de liberdade, já havia sido cumprida, porque ele estava preso desde novembro de 1998.


Mas ele permanece na Casa de Prisão Provisória devido ao pedido de prisão preventiva relativo ao crime de Ronaldo Santana de Araújo, na Bahia. Diz que está convertido à Igreja Adventista./A Gazeta Bahia

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