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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Condenados índios acusados de matarem fazendeiro no Parque Nacional de Monte Pascoal



Eunápolis: O julgamento dos índios acusados de matarem o fazendeiro durou quase 12h. Foi realizada pela Justiça Federal nesta quarta-feira (17) em Eunápolis, no Plenário da Câmara Municipal. Os indígenas Lourisvaldo da Conceição Braz, o “Roxo” e  Valtenor Silva do Nascimento, o “Nô”, foram considerados culpados e condenados pela morte de Raimundo Domingues Santos, crime este, ocorrido no dia 9 de agosto de 2014 na Fazenda Brasília, região do Parque Nacional de Monte Pascoal.

De acordo a sobrinha de Lourisvaldo, um dos acusados, ela ouviu da boca do tio que ele teria matado, queimado o corpo e jogado em um rio. Dias depois foi encontrado apenas parte do carro da vítima de fato em um rio, porem o corpo nunca foi encontrado.


A condenação se deu pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado. Lourisvaldo, condenado há 18 anos, vai continuar preso no Conjunto Penal de Eunápolis, e Valtenor, com pena de 16 anos, aguarda em liberdade o julgamento do recurso interposto por procurador da Funai, beneficiado por habeas corpus do Tribunal Regional Federal.

De acordo o advogado da família, Igor Saulo, este foi o resultado de um trabalho bem conduzido desde o princípio, graças à competência, dedicação e seriedade das autoridades.

Nossa equipe conversou com a sobrinha, Lanny moradora de Teixeira de Freitas, e ela disse que a família esta muito abalada, que agora tem a certeza da morte de seu tio. A filha da vítima, Ledy Daiana disse que estavam confiantes na condenação dos indígenas. “A gente está confiante, tudo muito estressante, cansativo, triste, mas estamos lutando por uma causa justa que foi a vida do meu pai, um ser humano, sabíamos que a justiça seria feita”. Muito abalada relata a filha.


“Todo o tempo nossa família estava lutando por justiça, não pela camuflagem, porque muitas pessoas já disseram que não iria dar em nada, que  com índio não se faziam nada. Mostramos que não é bem assim, que independente de ser índio, de ser órgão protegido pelo governo, a gente queria justiça, existe justiça e ela tem que ser cumprida”. Muito abalado fala Antônio Domingues Santos, irmão da vítima./Liberdadenews

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