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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Águia de Haia: Ex-prefeito João Bosco tem quase R$ 2 milhões em bens bloqueados






O ex-prefeito de Teixeira de Freitas, no extremo sul baiano, João Bosco Bittencourt, teve bens bloqueado em uma soma de quase R$ 1,9 milhão. A mesma medida foi aplicada ao empresário Kells Belarmino Mendes e à empresa Ketch Technology Gestão e Comércio de Software. A empresa é um dos pivôs da operação Águia de Haia que descobriu um esquema de contratação de programas de computação para a educação de municípios baianos.

Dezoito cidades baianas estiveram envolvidas no escândalo de desvios de recursos da educação via Fundeb, segundo informou a Polícia Federal, em coletiva no ano de 2015. O rombo desviado superou os R$ 57 milhões. Ao todo, 25 cidades foram alvos de mandados de busca e apreensão na Operação Águia de Haia. São elas: Salvador, Camaçari (no distrito de Guarajuba), São Domingos, Ruy Barbosa, Água Fria, Capela do Alto Alegre, Mairi, Feira de Santana, Buerarema, Ilhéus, Itabuna, Camamu, Una, Ibirapitanga, Camacan, Mirangaba, Uauá, Teixeira de Freitas, Paramirim, Livramento, Cotegipe, Nova Soure, Itapicuru, Cipó e Ribeira do Pombal.

Segundo informação divulgada pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) na última segunda-feira (16/12), o Município de Teixeira de Freitas contratou serviços “por preço muito acima do valor de mercado, com uma discrepância no montante de R$ 1.895.572,52, que é a diferença entre o valor total bruto pago à empresa Ktech-Key Technology Gestão e Comércio de Software e o custo estimado dos serviços efetivamente prestados”.

A Orcrim atuava oferecendo propina a gestores e servidores públicos municipais para que realizassem procedimento licitatório fraudulento, simulado, a fim de contratar empresa para prestação de serviços educacionais de tecnologia da informação, com capacitação presencial de professores, aquisição/atualização de licenças de uso de sistemas integrados de gestão acadêmica, portal, software, treinamento e suporte técnico in loco para a Secretaria Municipal de Educação e unidades escolares.

Operação Águia de Haia – A operação teve suas investigações iniciadas pelo MPF e pela Polícia Federal em 2013, com o objetivo de apurar desvios de recursos da Educação no município baiano de Ruy Barbosa, a 321km de Salvador. No curso das apurações, foi constatada a existência de um esquema bem arquitetado de fraude a licitações, desvio de dinheiro público e corrupção de agentes políticos e servidores públicos. A Organização Criminosa, liderada por Kells Belarmino Mendes e outros, agia em diversos municípios e negociava com as prefeituras um “pacote fechado” para operacionalizar o esquema ilícito.

Ainda segundo o MP-BA, foram pagos à empresa Tech Technology Gestão e Comércio de Software o valor bruto de R$ 2,405 milhões. Porém, em inspeção, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) concluiu que o custo total estimado para os serviços contratados foi de R$ 509,4 mil.


“Diante da diferença de quase R$ 2 milhões entre o valor de mercado dos serviços prestados e o valor pago pela administração à empresa Ktech Technology Gestão e Comércio de Software é inegável que houve sérios prejuízos aos cofres públicos, os quais não foram justificados pelo antigo gestor”, disse o promotor de Justiça./ Zero Hora News

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