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sábado, 7 de novembro de 2020

Jucuruçu tem sua segunda vitima do novo coronavirus se trata de um senhor de 76 anos

 

Faleceu na madrugada deste sábado, 7 de novembro de 2020 - Daniel Alves de Souza, 76 anos de idade, segunda vítima do coronavírus do município de Jucuruçu, ele morava no sítio baixa rica próximo da entrada do pão conhecido mais como Itamarati. 

Nossos sentimentos a família do senhor Daniel e aos amigos. 

A perda de um ente querido é a prova mais dolorosa que o Espírito enfrenta em sua breve passagem pela Terra. 

Como entender um fato que parece fechar todas as portas à esperança? Conviver sem a presença física de quem tanto estimamos? 

Controlar a saudade dos mínimos gestos? Saudade essa que ao contrário do que dizem, parece aumentar com o tempo.  Como suportar a voz que se calou trazendo um terrível silêncio? 

E o que fazer para conter as lágrimas diante das fotografias de um passado que não retorna?  Manter a confiança torna-se tarefa complicada quando o futuro nos parece tão incerto. Tudo a nossa volta parece sem sentido e penoso, falta coragem para os mínimos atos. Emoções se misturam, num instante a revolta, a descrença, a vontade de gritar sem parar e em outro momento, reina a melancolia, o pranto, a vontade de desistir.  

Tristes e cabisbaixos rompemos com a fé, físico e espírito se abatem e por mais que ouçamos falar da esperança, fica a sensação de que recomeçar é impossível.  

Claro que lágrimas serão derramadas, jamais nos será pedido por Jesus que sufoquemos nossos sentimentos, porém, Ele nos estende suas mãos disposto a enxugar cada uma dessas lágrimas. 

A aliviar a tensão que carregamos no coração e tudo faz para que percebamos que a vida continua a se renovar, assim, permanece a nos convidar a vivê-la. 

 E é vivendo que amadurecemos, evoluímos espiritualmente e passamos a compreender tantas coisas e a descobrir novos valores.  

É vivendo que vamos dia a dia encurtando a distância e nos preparando para o reencontro que um dia ocorrerá.  

Assim, quando a melancolia bater a nossa porta e não tivermos forças para combatê-la novamente busquemos Jesus e Ele nos orientará. 

Se for necessário nos carregará no colo, quantas vezes forem necessárias, nos envolverá com seu carinho e estará a velar nosso sonho.  Quantas noites mal dormidas… 

E quando buscamos abrir o coração e através de uma singela prece nos ligar ao alto, parece que nos acalmamos e nem que seja por minutos, a serenidade se apresenta ao nosso lado.  

De fato, a oração sincera nos eleva acima das tempestades que desabam em nossa vida e elevados espiritualmente vamos ao encontro da espiritualidade maior que nos aguarda de braços abertos.  

Companheiros espirituais que sempre nos protegem e aproveitam o repouso físico, para se aproximarem e conosco dialogar, cooperando para o restabelecimento de nossas forças. Incentivam-nos a prosseguir, mostrando que conosco caminharão. 

Ao acordarmos, sentimos uma nova atmosfera nos envolver, não sabemos como explicar, mas a paz adentra nosso ser.  É a paz de Jesus que sempre nos é oferecida!  

E como mantê-la? Trazendo Jesus para a nossa vida!  Jesus é o consolo, o porto seguro, não foi em vão que declarou ser o Caminho, a Verdade e a Vida. 

E não há forma melhor de Jesus estar vivo em nossa existência, do que compartilhar o seu amor. 

O amor cobre a multidão de pecados já nos disse o apóstolo. E podemos completar que o amor aquece, liberta, alegra, conforta, renova e alimenta a Vida. 

Amor, que se encontra nos gestos de fraternidade que realizamos. 

 Que cresce cada vez que somos capazes de sair do nosso sofrimento e enxergar a dor alheia.  

Enxergar e também auxiliar.  Ah, quanto amor se derrama sobre nós num simples gesto… E os olhos físicos ainda não conseguem enxergar, mas quando praticamos a caridade, o amor, fica o sorriso estampado no local daquele que tanto estimamos.  

Porque como já dito, o amor rompe toda e qualquer fronteira. E como diz a oração: amando somos amados, consolando somos consolados.  Toda vez que fizermos um gesto de amor em prol de um necessitado, estaremos beijando a face dos que nos antecederam nessa grande viagem.  

O cultivo do amor será sempre o melhor tributo que podemos prestar aos que não mais se encontram fisicamente entre nós. Compartilhemos o amor!  

O amor nos erguerá das trevas, aproximando-nos de Jesus. E com Jesus novamente ouviremos o exército de benfeitores espirituais a proclamar: 

Não existe perda, não existe morte, o que chamais de destruição, não passa de transformação. 

 E fortalecidos seguiremos nossa jornada, conscientes de que Jesus prossegue a nos guiar e a nos mostrar que a morte significa chegar ao fim e descobrir que o fim, em verdade, é apenas um novo recomeço. 

E recomeço com Jesus!  A esperança sobrevive!

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