Gás de cozinha já caiu até R$ 22 no Rio após redução da Petrobras. Veja os lugares com as maiores quedas

A Petrobras anunciou no dia 16 a redução dos preços dos combustíveis - Foto - Guito Moreto / Agência O Globo

Quase duas semanas após a Petrobras anunciar sua nova política de preços e a redução nos valores dos combustíveis aos distribuidores, o gás de cozinha já chega a custar quase 20% menos em revendedores da cidade do Rio. Já em cidades da Região Metropolitana, a queda é de até 9,99%. 

Os dados são da pesquisa semanal de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e mostram que, na capital fluminense, a Zona Norte lidera entre os pontos de venda com maior redução. Dos 15 locais que registraram queda nos valores cobrados aos consumidores, 13 estão nesta região do município. 

De acordo com os números, a maior queda entre os locais pesquisados no Rio foi num revendedor na Penha Circular, na Zona Norte. No último levantamento antes da redução anunciada pela estatal, feito entre os dias 7 e 13 de maio, o botijão de 13 kg saía por R$ 110 no local. Já na última versão da apuração, entre os dias 21 e 27 – cujos dados foram publicados nesta segunda-feira (dia 29) –, o GLP custa R$ 88 no revendedor, R$ 22 a menos. 

Num ponto de vendas em Cordovil, a diferença entre os dois levantamentos é de R$ 19: há duas semanas, o botijão custava R$ 106, valor que caiu 17,9%, passando a R$ 86,99. 

Apesar da queda de 21,3% por quilo do combustível, como anunciou a Petrobras, outros 13 pontos de vendas em dez bairros do Rio não tiveram alterações nos preços, mantendo os valores praticados anteriormente. É o caso de revendedores de bairros como Jacarepaguá, Jacaré, São Cristóvão, Piedade e Alto da Boa Vista. 

Além disso, em outros dez locais o botijão de gás ficou mais caro: no Rocha, na Zona Norte, o GLP saiu de R$ 98 para R$ 105, um aumento de 7,1%, enquanto no Cachambi a subida foi de 11,1%, com o preço passando de R$ 89,99 para R$ 100. 

A maior alta foi registrada pela ANP num revendedor da Gamboa, na Zona Portuária, onde o preço saltou de R$ 100 para R$ 115, um aumento de 12,7%, o maior registrado. 

— A gente repassou o desconto para os clientes conforme a queda chegou no depósito, mas nosso estoque está alto. Fazemos algumas promoções com cupom, mas o preço deve ficar em R$ 115 (por enquanto) — explicou Leonardo Silva, conferente do depósito, localizado próximo da Central do Brasil./globo