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sábado, 28 de outubro de 2023

Aumento nas internações por COVID-19 no Rio Grande do Sul causa preocupação

 

Foto: Cristine Rochol/PMPA / Porto Alegre 24 horas


O Rio Grande do Sul tem enfrentado um aumento significativo nas internações por complicações relacionadas à COVID-19 nas últimas semanas. Entre os dias 8 e 14 de outubro, foram registradas 64 hospitalizações devido a problemas respiratórios ligados à doença, em comparação com apenas 14 no período de 20 a 26 de agosto. Este aumento alarmante destaca a urgência da vacinação, especialmente com a dose atualizada da vacina bivalente, visto que menos de 20% da população acima de 18 anos no estado recebeu a vacina até o momento. 

A chefe substituta da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Letícia Martins, ressaltou que o coronavírus agora pode ser considerado endêmico, o que significa que ele continuará circulando com picos em momentos específicos do ano, semelhante ao vírus da gripe influenza. Ela também enfatizou que a baixa cobertura da vacina bivalente em adultos maiores de 18 anos é uma preocupação, já que esta vacina tem composição genômica mais próxima das variantes atualmente em circulação. 

Além disso, houve um aumento significativo na proporção de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) devido à COVID-19 em comparação com outras causas. Enquanto o coronavírus representava 6% das internações por SRAG na semana de 20 a 28 de agosto, esse número aumentou para 26% na semana de 8 a 14 de outubro. 

Com o aumento das internações, houve um aumento correspondente nas mortes, embora em proporções menores. Nas últimas três semanas, 18 óbitos por COVID-19 foram registrados no estado, sendo 16 em indivíduos com mais de 60 anos e os outros dois em pessoas com comorbidades. Todos os óbitos recentes ocorreram em pessoas com fatores de risco, sublinhando a importância da vacinação para esses grupos vulneráveis. 

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) continua monitorando as variantes do coronavírus em circulação no estado, incluindo a variante Ômicron e a sublinhagem EG5.1, conhecida como Éris. No entanto, apesar dos esforços de vigilância, a vacinação ainda é a principal ferramenta para conter a propagação da doença. 

Em relação à vacinação, há preocupação com a baixa taxa de imunização em crianças no Rio Grande do Sul. Apenas 36% das cerca de 1,6 milhão de crianças entre 6 meses e 11 anos de idade receberam duas doses da vacina contra a COVID-19. Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, o percentual de vacinação é um pouco mais promissor, alcançando 82%. 

No entanto, mesmo entre os adultos com 18 anos ou mais, a taxa de vacinação é considerada baixa. Até o momento, aproximadamente 18% da população nesta faixa etária recebeu a vacina bivalente. Não há previsão para uma nova dose para aqueles que já foram vacinados com a bivalente. 

As autoridades de saúde estimam que a vacinação será seletiva em 2024, priorizando grupos de alto risco com base na exposição e na probabilidade de evolução grave da doença, seguindo um protocolo semelhante ao da vacinação anual contra a gripe influenza. No entanto, essa abordagem ainda aguarda definição por parte do Ministério da Saúde./ terra

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