A CDL –Câmara de Dirigentes Lojistas- e entidades de classes de Itamaraju, que pretendiam promover a festa de São João deste ano, foram vencidas pelo cansaço e ‘jogaram a toalha’. A decisão foi tomada em assembléia geral realizada no auditório da CDL na tarde da última quarta-feira (29), mas a informação só fio divulgada, oficialmente, nessa sexta-feira (31).
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De acordo com Luis Fábio, presidente da CDL, o prefeito de Itamaraju recebeu ofício solicitando a liberação da Praça José Berílio de Carvalho, a Praça do São João, há cerca de duas semanas, mas ainda não deu resposta. Como a organização de uma festa dessa envergadura exige tempo e dinheiro, as entidades entenderam que não há mais condições promover o São João, haja vista que estamos há menos de um mês da data da festa.
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Informações dão conta que uma pessoa ligada ao gestor teria telefonado para ele no intento de obter uma resposta, entretanto o prefeito teria dito que só responderia ao ofício das entidades na próxima semana, sem afirmar data específica.
Prejuízos
Resta agora aos comerciantes e sociedade civil de Itamaraju contentar-se com os prejuízos econômicos e culturais que a não realização dos festejos juninos causaram em Itamaraju. Segundo Américo, vice-presidente do Sindcomércio –Sindicato do Comércio Varejista- esse impacto econômico será sentido pelos comerciantes do município, no mínimo, pelos próximos seis meses, causará demissões e aumentará a inadimplência.
Segundo Luis Fábio, a CDL estima que o comércio e a prestação de serviço gere cerca de 5 mil empregos diretos em Itamaraju, sendo o segundo maior empregador do município, além de ser responsável por mais R$ 4 milhões em arrecadação de tributos pelos governos.
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