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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Superlua e eclipse total ocorrem ao mesmo tempo na noite deste domingo


Eclipse lunar total, fenômeno conhecido como 'Lua de sangue', é observado de Echo Park, em Los Angeles, EUA, neste sábado (4) (Foto: AP Photo/Damian Dovarganes)

Em seu ponto mais próximo da Terra, a Lua, que estará grande e luminosa, se vestirá de vermelho no final deste domingo (27) em um eclipse total, um fenômeno magnífico que só voltará a acontecer em 2033.

"As condições convergem para que seja um eclipse espetacular", garantiu o astrônomo Pascal Descamps, do Observatório de Paris, à agência AFP. O eclipse total da Lua poderá ser observado durante mais de uma hora, por volta das 23h11 até 0h23 (horário de Brasília), do continente americano até o Oriente Médio. Segundo o astônomo Cassio Barbosa, autor do blog Observatório, o Brasil estará em situação privilegiada para acompanhar o evento.

A Lua não produz luz própria, aproveitando a que recebe do Sol. No domingo, o astro estará alinhado com o Sol e a Terra. "Teremos um eclipse total porque a sombra da Terra engolirá toda a Lua", explicou à AFP Pascal Descamps. "A circunferência de sombra da Terra mede aproximadamente três vezes o tamanho aparente de nosso satélite", afirmou, podendo absorver a totalidade da Lua.

A Lua vai desaparecer do nosso campo de visão, privada dos raios solares, e reaparecerá pintada de vermelha - por isso, também é conhecida como "lua sangrenta" ou lua de sangue. O vermelho se deve a um fenômeno luminoso. É pela refração dos raios solares que atravessam a atmosfera , com exceção dos vermelhos. Estes últimos sofrerão outro fenômeno: a atmosfera os desviará e iluminarão a superfície lunar.

Eclipse lunar total, fenômeno conhecido como 'Lua de sangue', é observado de Echo Park, em Los Angeles, EUA, neste sábado (4) (Foto: AP Photo/Damian Dovarganes) Eclipse lunar total, fenômeno conhecido como 'Lua de sangue', é observado de Echo Park, em Los Angeles, EUA, em abril (Foto: AP Photo/Damian Dovarganes) "É interessante porque a cor da Lua vai depender do estado da atmosfera terrestre. Se está carregada de partículas, devido, por exemplo, à poluição, os raios vermelhos também serão refratados e não alcançarão a lua", explicou o astrônomo.

"Se o astro é vermelho sangue, poderemos ficar tranquilos sobre o estado atmosférico da Terra. Se é muito escuro, ou quase invisível, é porque é realmente catastrófico". Sem perigo Como a Lua estará em seu ponto mais próximo do nosso planeta, o que se conhece como o perigeu, por isso ficará maior do que de costume e mais brilhante no céu. "Nos parecerá cerca de 14% maior e 30% mais iluminada", explicou Sam Lindsay, da Real Sociedade Astronômica de Londres.

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