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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Justiça absolve dois dos acusados de matar Gilmar São Leão; relembre o caso

Walas e André foram absolvidos

Dois dos quatro acusados de matar Gilmar Borges São Leão, foram absolvidos em um júri realizado na última terça-feira, 23 de fevereiro, no Fórum de Itanhém. Dos quatro réus, a justiça absolveu após quase 19 horas de juri, Walas Rigo Pinho e André Pinho Paixão.

Gilmar e Arthur foram condenados e vão responder em liberdade

Eles teriam dirigido o carro no dia do homicídio dando suporte ao mentor e executor do crime, Gilmar da Silva Caraíva e Arthur Neves de Barros que foram condenados por homicídio privilegiado e vão responder em liberdade.

Entenda o caso

O crime ocorreu no dia 21 de março de 2014, na Estrada do Corró, zona rural de Itanhém. A vítima, Gilmar São Leão, trafegava em uma motocicleta próximo a fazenda de Edite Jardim quando foi alvejada com um tiro nas costas. Segundo informações, Gilmar ainda tentou fugir, mas, foi baleado com mais dois disparos.

Gilmar chegou a ser socorrido, mas morreu no dia seguinte


Ele chegou a ser socorrido por uma unidade do Samu e foi transferido para o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas, onde acabou morrendo no dia seguinte.

As prisões de Gilmar, Arthur, Walas e André, todos moradores de Teixeira de Freitas, aconteceram no dia 25 de abril de 2014 durante uma operação chefiada pelo delegado Marcus Vinícius, da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, com participações dos delegados Jorge Nascimento, de Itanhém, e dos titulares, Marco Antônio Neves, Wendel Ferreira e Kleber Gonçalves.

Todo o material usado no crime foi apreendido pela Polícia

Com eles foi encontrada uma espingarda calibre 12 com um cartucho intacto, além de um revólver calibre 32 e outro calibre 28, munições e uniformes da Polícia Militar da Bahia; nove camisas, quatro calças, duas capas de colete, uma boina e um boné.

As investigações revelaram que no dia 14 de março, Walas, Gilmar e Arthur, os dois últimos vestidos com uniforme da Polícia Militar, foram até a estrada do Corró com objetivo de cometer o crime, mas, a vítima, Gilmar São Leão, não foi encontrada. Eles chegaram a montar uma falsa blitz e realizaram diversas abordagens no local.

Os assassinos chegaram a usar fardas da PM em uma falsa blitz

Nesse mesmo dia, o trio usava um Fiat Pálio Branco alugado em Teixeira de Freitas, já no dia 21, os acusados usaram outro carro da mesma locadora, dessa vez, um Fiat Uno Vivace, vermelho. Os dois veículos foram alugados em nome de Gilmar, que já foi preso por falsificação de documentos, e usou apenas uma fotocópia da Carteira Nacional de Habilitação nos contratos de locação.

De acordo com as investigações desenvolvidas pelo Serviço de Inteligência (SI), o crime está relacionado ao homicídio de José Antônio Pinho Paixão, o “Tonho de Rael”, morto no dia 27 de janeiro de 2011, na Fazenda Itaporanga, zona rural de Itanhém.

Wallas, filho de “Tonho de Rael”, teria descoberto que Gilmar São Leão foi o autor do assassinato do seu pai, e, juntamente com seu tio André, combinou de pagar a quantia de R$ 2.500,00 pela morte do São Leão. O crime foi executado por Gilmar Caraíba e Arthur Neves. Walas estava presente no momento do assassinato, mas, não desceu do carro.

A espingarda calibre 12 foi usada por Arthur e foi encontrada na casa de José Hélio, autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo no dia da operação. Hélio pagou fiança e responde o processo em liberdade. O revólver calibre 32 foi encontrado com Arthur, que indicou onde estava o revólver calibre 38 usado por Gilmar.

Ainda na operação, a Polícia Civil conseguiu identificar o cheque no valor de R$ 500,00 que foi dado por André como parte do pagamento. Ainda segundo o que foi apurado pela Polícia Civil, Arthur já teria morado com um policial militar, e por isso teria as fardas da PM
.

De acordo com o SI, na época do assassinato do sargento Borges, em março de 2010, integrantes da Família São Leão afirmam que uma nota vinculada em jornal impresso teria informado que “Tonho de Rael” ligou para a polícia antecipando a informação de que alguém estaria tramando a morte do sargento. “Tonho” chegou a receber a visita de um dos São Leão, que pediu que ele provasse sua inocência, já que teria negado ter feito a ligação; meses depois, ele apareceu morto. Ninguém foi preso pelo homicídio./Sulbahianews

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