A mãe de Gabrielly Gomes
Santana, de 7 anos, desaparecida quando brincava na porta de casa, em Feira de
Santana, a 100 quilômetros de Salvador, há dois meses sofre com o sumiço da
filha, que segue sem explicação. A criança foi vista pela última vez no dia 21
de janeiro, no bairro Gabriela, e o paradeiro da menor é desconhecido.
“[A polícia] disse que não
divulga informações para não atrapalhar a investigação. A gente fica na
expectativa, que aumenta a cada dia. A gente confia em Deus, esperando um
milagre”, apela Jeisa Costa Gomes, que é mãe ainda de outros dois meninos.
Um homem que inicialmente era
suspeito do crime chegou a ser preso 11 dias após o sumiço, mas após realização
de perícias, a polícia descartou a participação dele, que foi solto. O
coordenador da Polícia Civil em Feira de Santana, João Uzzum, responsável pelo
caso, disse que não tem informações sobre a localização da garota e continua
investigando o desaparecimento.
O sentimento de esperança da
mãe de Gabrielly é o mesmo da avó materna da menina, Maria da Glória Costa
Gomes, que estava em casa quando a garota sumiu. A avó morava com a menor desde
que a criança tinha dois anos, porque a mãe da garota trabalha.
"Nenhuma resposta chegou
até hoje. A gente não tem nenhuma explicação de como ela sumiu. A polícia não
dá notícia nenhuma para ninguém da família. A gente fica com a esperança de que
vão trazer [ela] de volta, mas não dão notícia nenhuma para a gente",
reclama.
Desaparecimento: Logo após o
sumiço, Maria havia relatado que a neta sempre brincava na porta de casa com as
amiguinhas, mas que no dia do sumiço, brincava sozinha. "Eu fiquei de olho
nela, mas em um momento fui lavar o banheiro e disse: 'não saia daí, não vá na
casa de ninguém'. Quando saí na porta, não a encontrei e fui na casa das
vizinhas que ela costuma brincar. Quando cheguei, as crianças estavam dormindo
e, em algumas casas, a família nem estava. Foi aí que vimos que ela tinha
desaparecido. Estamos desesperados", contou a avó.
Ainda segundo a avó da
criança, uma testemunha relatou ter visto um carro rondando a região no dia do
desaparecimento. De acordo com Maria, assim que a menina sumiu, ela e a mãe da
criança foram à delegacia registrar a ocorrência. Os pais de Gabrielly são
separados, mas o pai é presente na rotina da criança e a guarda é
compartilhada./G1
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