Prato típico do litoral
nordestino, o Guaiamum não poderá mais ser vendido em bares e restaurantes. A
captura e a comercialização do crustáceo está proibida desde o dia 6 de março
por força de duas portarias do Ministério do Meio Ambiente publicadas no Diário
Oficial da União. Porém, os estabelecimentos que ainda têm o animal em estoque
poderão continuar com as vendas até o próximo dia 30 de abril.
De acordo com a determinação
do órgão, o Guaiamum macho está na lista de animais que correm risco de entrar
em extinção. O comércio já havia sido proibido em 2014, por determinação da
portaria 445/2014, no entanto, a data limite para a venda da iguaria foi
prorrogada.
A captura, transporte,
armazenamento, guarda e manejo dos guaiamuns será permitida apenas para fins de
pesquisa ou para a conservação da espécie, mediante autorização do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
A penalidade para quem não
cumprir a portaria está prevista na lei 5.197, que trata sobre a caça de
animais silvestres. Caso alguém seja flagrado, a multa será aplicada no valor
de R$ 5 mil por pessoa. Se comprovada a venda, o valor será de R$ 10 mil./A
Gazeta
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