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sábado, 30 de dezembro de 2017

Vergonha nacional: Prefeitos afastados de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália, são destaque na retrospectiva de 2017 do Globo Reporte


Resultado de imagem para Os prefeitos afastados de Porto Seguro, Cláudia Silva Santos Oliveira (PSD), e de Eunápolis, José Robério Batista de Oliveira (PSD) e o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos (PSD)


Os prefeitos afastados de Porto Seguro, Cláudia Silva Santos Oliveira (PSD), e de Eunápolis, José Robério Batista de Oliveira (PSD) e o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos (PSD), é irmão de Cláudia, ambos investigados e afastados de seus respectivos mandatos desde o dia 7 de novembro de 2017, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Fraterna, que apura fraude em contratos das prefeituras de um pouco mais de R$ 200 milhões.

Claudia Silva Santos Oliveira, José Robério Batista de Oliveira ganharam destaques na mídia Nacional  e  Internacional uma Conversas descontraídas durante um passeio aonde a prefeita afastada,  Cláudia Oliveira, aprece em  um vídeo obtido pela rede GLOBO que mostra Cláudia e o marido, Robério Oliveira, caminhando em uma região de praia com amigos. Em dado momento, ao passar por uma pequena ponte de madeira, ela, que era deputada estadual na época, ri e começa a simular um discurso. Ainda que em tom de brincadeira, Cláudia fala em desviar verbas de emendas de parlamentares ao Orçamento.


 “Estou visitando aqui meu povo, povo da periferia. Eu colocarei emendas, farei projeto para uma ponte que vai beneficiar aqui toda a comunidade. Uma ponte onde serão investidos dois bilhões. Um bilhão eu fico” — diz, em meio a risadas.

Robério, que está filmando, avisa:

“Ó rapaz, tá gravado, viu? Tá gravado tudo aqui. Tá tudo gravado e eu vou botar na Globo. Nessas coisas que sai” disse...

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O prefeito de Eunápolis ainda chama uma suposta assessora que acompanha o grupo e pergunta se ela concorda. Ela, também em meio a gargalhadas, complementa:

— Eu tô de acordo. Eu concordo. Dois bilhões para investir, um bilhão para ficar.

Os três prefeitos são suspeitos de fraudar contratos de 33 licitações que somam R$ 200 milhões. A PF informou que o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) determinou o afastamento dos três prefeitos por tempo indeterminado e os vice-prefeitos já assumiram seus restivos mandatos.

A Justiça Federal determinou, ainda, o sequestro de bens imóveis e automóveis dos investigados, além do bloqueio de contas correntes para ressarcimento do erário.

A polícia informou também que os contratos já foram mapeados e algumas licitações tem como objeto a contratação de bandas para festas. A origem do recurso ainda vai ser identificada quando a polícia tiver posse dos contratos para ver qual a fonte utilizada para pagamento deles.

Conforme a investigação, o esquema funcionava da seguinte maneira:

As prefeituras abriam as licitações, e empresas ligadas à família simulavam uma competição entre elas. Foi identificada uma "ciranda da propina", com as empresas dos parentes se revezando na vitória das licitações para camuflar o esquema;

Após a contratação da empresa vencedora, parte do dinheiro repassado pela prefeitura era desviado usando "contas de passagem" em nome de terceiros para dificultar a identificação dos destinatários. Em regra, o dinheiro retornava para membros da organização criminosa;

A PF ainda não especificou se os prefeitos afastados estão entre os destinatários do dinheiro desviado, mas afirma que repasses foram feitos para empresa de Agnelo Santos, prefeito de Santa Cruz Cabrália, que seria utilizada para lavar o dinheiro ilícito.

Investigação

Os policiais afirmaram que foi organizada uma "ciranda da propina" nos três municípios baianos, em razão do rodízio que era feito entre as empresas envolvidas no esquema de corrupção para vencer as licitações e tentar "camuflar" as irregularidades.

A Polícia Federal destacou que, em muitos casos, os suspeitos "chegavam ao extremo" de repassar a totalidade do valor contratado a outras empresas do grupo familiar na mesma data em que as prefeituras liberavam o dinheiro. Parte do valor dos contratos era desviado o total de R$ 200 milhões corresponde a cerca de 33 contratos.

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Por conta do uso de familiares para cometer as irregularidades, a operação da PF foi batizada de Fraternos. Os investigados, conforme informou a Polícia Federal, irão responder pelos crimes de organização criminosa, fraude a licitações, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro./G1

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