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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Tragédia com a Chapecoense completa dois anos com programação em homenagem às vítimas



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A queda do avião com time de futebol da Chapecoense na Colômbia, matando 71 pessoas, entre jogadores, comisão técnica, jornalistas e convidados, completa dois anos nesta quinta-feira (29). Em Chapecó, no Oeste catarinense, uma programação especial será realizada em memória das vítimas. Seis pessoas sobreviveram ao acidente.

Na quinta, à 00h15, horário no Brasil em que aconteceu o acidente na Colômbia, um feixe de luz vai ser aceso no meio do gramado do estádio da Chapecoense com os nomes das 71 vítimas e vai permanecer assim até o nascer do sol. A expectativa é que durante a madrugada o feixe seja visto de vários pontos da cidade.

A Arena Condá ficará aberta das 9h às 21h da noite para visitação nas arquibancadas e nas áreas internas. A partir das 21h, um culto religioso vai ser realizado no átrio, área externa do estádio, destinada à memória das pessoas que morreram.

Além da celebração, o túnel “Pra Sempre Chape”, caminho de acesso dos jogadores visitantes quando chegam na Arena Condá, ficará aberto entre 9h e 21h. No local, há fotografias em homenagem aos funcionários, dirigentes e atletas da Chapecoense que perderam a vida.

Paralelamente à programação oficial, torcedores organizam uma caminhada também nesta quinta-feira. O ponto de encontro é a Catedral Santo Antônio, às 18h. Por volta das 19h30, eles iniciarão a procissão até a Arena Condá.

Na sexta-feira (30), dia da abertura oficial do Natal em Chapecó, um momento de reflexão vai ser destinado às famílias e amigos das vítimas.

O acidente

A aeronave da empresa Lamia que levava a equipe da Chapecoense para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana saiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com destino a Medellin, na Colômbia, mas caiu pouco antes de pousar no aeroporto José María Córdova.

A investigação das autoridades concluiu que a queda foi motivada por falta de combustível. Funcionários aeroportuários e de aviação civil e da Lamia foram apontados como culpados por graves falhas técnicas.

Indenizações

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Em setembro, membros da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo da Chapecoense (AFAV-C), embarcaram para Colômbia e Bolívia. O objetivo da viagem era buscar mais informações e entrar com o pedido de indenização pela morte dos 71 passageiros.

Com apoio da Chape, a AFAV-C precisava correr contra o tempo para não perder o prazo, que expira no fim de novembro. A meta era entrar com uma ação coletiva em outubro, mas isso não ocorreu.

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Até setembro, nenhum familiar havia recebido nada pelas mortes. Nem da seguradora, LaMia ou demais órgãos de aviação.

Segundo Mara Paiva, vice-presidente da AFAV-C e viúva do comentarista Mário Sérgio, a seguradora ofereceu 225 mil dólares para cada família, valor que não foi aceito. Ainda de acordo com ela, o processo todo deve levar pelo menos cinco anos na Justiça. 

Em outubro, o time e a AFAV-C lançaram a Fundação Vidas, criada para amparar familiares das vítimas do acidente. O órgão é um meio de auxílio aos familiares até a conclusão dos processos jurídicos, que ainda são estudados pelas partes.

Acidente com avião da Chapecoense — Foto: Alexandre Mauro e Wagner M. Paula/G1

O G1 entrou em contato com o Ministério Público Federal (MPF-SC) para saber mais informações sobre o caso, mas ainda aguarda resposta./G1 SC

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