Paciente do município de Jucuruçu morre em hospital de Itamaraju por negligência

Venho aqui, como Neta e filha, do Sr. José Bartolomeu, Mostrar a minha indignação com a falta de preparo médico dos "profissionais" dá área da saúde do hospital regional de Itamaraju-BA, onde meu avô se encontrava internado, por volta das 20:20 hr, meu avô começou passar mal com sintomas de AVC, como só estava eu e ele no quarto do hospital, resolvi procurar os enfermeiros pra avisar que meu avô não estava se sentindo bem

E estava com o corpo todo dormente, imagina a minha indignação quando não achei ninguém para atendê-lo, então, sair pelo hospital procurando ajuda, entrei na área do pré parto e pedir ajuda.

Enviaram uma enfermeira para aferir a pressão arterial dele e falou que ele estava bem e que só estava tonto, e meu avô continuou passando mal, desci desesperada pra recepção pedindo ajuda, ligaram para a Dra  Amanda Santos Dias, que veio até mim e disse que meu avô estava ótimo e não precisava de ajuda nenhuma.

Logo em seguida virou para mim e me repreendeu, dizendo que eu estava errada em chamá-la sem comunicar as enfermeiras e saiu me deixando novamente sozinha com meu avô, logo em seguida ele começou reclamar muito de dor, então, novamente fui chamá-la, quando cheguei, ela simplesmente me olhou e disse: "já te falei que não vou perder meu tempo com você, seu avô está bem".  Então, novamente eu sair desesperada pedindo ajuda, e meu avô só gritando e gemendo, suplicando por remédios, falando que não estava aguentando, mas ninguém me atendeu então continuei esperando,

Depois de algum tempo eu percebi que o fôlego do meu avô estava cada vez mais curto, pedi o meu tio para ir a recepção novamente, em seguida veio uma enfermeira, quando ela chegou, o coração dele já estava parando e infelizmente veio a óbito.

Mais de 1 hora depois que resolveram atender meu pedido e levar para a sala de parada. MEU AVÔ FALECEU POR NEGLIGÊNCIA MÉDICA. É cediço que existe um dever do médico em face do cliente que se caracteriza pela personalidade e pela confiabilidade.

A primeira característica aponta no sentido de que o médico deve exercer pessoalmente sua tarefa. Assim, nenhum paciente vai procurar um determinado especialista para ser atendido pelo seu assistente.

Além disto, a confiabilidade pressupõe que o paciente se entrega por completo confiante da precisa atuação do médico, sendo estes dois pontos de relevância para aferir a responsabilidade jurídica do médico diante do paciente. Estudos comprovam que mais de 829 brasileiros morrem diariamente por negligência médica em hospitais públicos de todo país.

  Agora eu pergunto, até onde isso vai? Cadê o profissionalismo? Se deixarmos nossos familiares nos hospitais é por que confiamos que lá é um bom lugar, onde a vida deveria valer mais que tudo, a falta de competência desses que se dizem "profissionais da saúde" leva pessoas como meu avô falecerem diariamente.