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“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

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domingo, 2 de abril de 2023

Parabéns o distrito de Dois de Abril, MG pelos os 108 de existência

 


DOIS DE ABRIL DE 1915 

Dois de Abril nasceu espontaneamente, natural mesmo, na confluência do “Córrego dos Caboclos” ou Córrego Dois de Abril com o Prado Grande ou Rio Jucuruçu. Tá tudo ali, bem explicadinho, na cópia do livro de autoria do Frei Samuel Tetteroo. A obra tem o título de “Memória histórica e geográfica do município de Jequitinhonha”, de 1919, que descreve a “história de Jequitinhonha dum tempo que o município compreendia todo o Baixo Jequitinhonha”. Não é pouco. 

A povoação de “Dous de Abril” começou quase que ao mesmo tempo da povoação de Santo Antônio de Ariary, atual Palmópolis, depois de ter sido Santo Antônio do Triumpho (em substituição a Santo Antônio do Ariary) e Bananeiras, ambas situadas à margem direita do Rio Jucuruçu. 

Sem querer ser leviano nem precipitado, mas por entender que Dois de Abril já passou da hora de ter um registro de nascimento, com data e uma paternidade responsável, proponho, não por decreto, mas como desafiadora sugestão que se determine, de uma vez por todas, o dia 2 de abril de 1915 como marco inaugural de Dois de Abril. 

Nascida no berço das terras devolutas de São Miguel de Jequitinhonha e depois de Salto Grande, banhada pelo Córrego dos Caboclos a sudoeste e do Rio Jucuruçu a leste e cercada por morro a oeste, que a paternidade de nossa vila possa ser atribuída a todos aqueles desbravadores dessas matas, pioneiros que foram Sesnando Grampiuna – que não sei quem seja ou de quem era parente –, os Ferreira da Cruz, os Prado, os Gonçalves e, por que não, os aborígenes que habitaram nossas matas e que desapareceram vitimados pela bexiga (varíola), doença infectocontagiosa, e uma das principais causas de mortes em nosso país, desde o seu descobrimento./Wilton Soares Dos Santos

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