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domingo, 4 de junho de 2023

Produtora rural do Extremo Sul é referência no agronegócio baiano


Com faturamento anual de R$ 13 milhões, a empreendedora e produtora rural Nilza Alves é referência no agronegócio em Teixeira de Freitas, Extremo Sul da Bahia. Com 30 anos de experiência na área, ela é responsável por cultivos de cacau, café e pimenta do reino distribuídos em mais de mil hectares de terra. Seu negócio conta com mais de 100 funcionários e colabora para o desenvolvimento econômico local. 

Focada no equilíbrio financeiro e sustentável, Nilza conta que se inspirou no avô, que já atuava no agronegócio, e foi motivada por Osvaldo Cohin, da empresa Santa Clara, a qual trabalhou dos 16 aos 21 anos, quando abriu a sua primeira empresa chamada Nutrmaq. 

“Comecei com representação da Adubos Trevo e com a Guabi, uma indústria de ração e sal mineral. Era comissionada e me apaixonei pelo agro, mas é uma longa estrada de muita luta, trabalho, dedicação e amor. Hoje, a minha empresa tem seis lojas e somos distribuidora de grandes marcas, como a Syngenta Sumitomo, Cargill Barri Calibu e grandes corretoras e exportadoras de café e pimenta do reino, além de frutas para o mercado local e outras”. 

A partir daí, Nilza diz que se interessou pela cadeia de nutrição e fitossanitária, o que a fez despertar para a carreira como produtora. “Compramos a fazenda há 19 anos e fomos implantando as culturas. Durante três anos assumi a fazenda em tempo integral, era um novo desafio. Busquei treinamentos de condução, pulverização e controle de pragas e doenças. Aprendi muito com os funcionários, dividi com a equipe os meus objetivos e convidei-os para fazerem parte do meu projeto, que está sendo um sucesso, um grande desafio, Somos vencedores e tenho muito respeito e admiração pelos meus colaboradores”, ressalta ela que diz apostar na produção sustentável e de alta tecnologia. 

Mercado para todos os gêneros 

Sem ter encontrado barreiras para empreender em um universo marcado pela representação masculina, ela conta que tem muita alegria e orgulho em fazer parte do agronegócio baiano e que sempre foi respeitada. 

“Sou admirada no mercado e recebi muito apoio, tanto dos meus clientes, como colaboradores e fornecedores. Aliás, só tenho a agradecer e comemorar por que foram muitas vitórias”. Para ela, a importância das mulheres nesse mercado é grande e a representação feminina deveria aumentar. 

“Somos organizadas, focadas, trabalhadoras. Conseguimos fazer mais coisas ao mesmo tempo. Aqui, a fazenda e a empresa são conduzidas por mulheres e só tenho a agradecer e torcer por todas as mulheres”. 

Agro baiano 

O agronegócio na Bahia está em quarto lugar em participação nas atividades agropecuárias, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Mas o estado está a todo vapor para passar os seus concorrentes: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Por isso, a empreendedora conta que além de ainda ter muito potencial de crescimento, há diversas oportunidades no plantio de grãos de café, frutas e pimenta do reino. 

“Com investimento em tecnologia e aposta na exportação teremos uma excelente produção, com um beneficiamento diferenciado. Espero dobrar o faturamento este ano. Aumentei a produção de outras culturas e estou conduzindo uma produção de 62 hectares de café. Também produzo cacau, coco e laranja”./Bahia de Valor

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