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terça-feira, 17 de junho de 2014

Os inesquecíveis locutores esportivos Jorge Curi e Waldir Amaral

Jorge Curi 

Jorge Curi (Caxambu, 25 de fevereiro de 1920 - 23 de dezembro de 1985) foi radialista e locutor esportivo brasileiro.

Filho do comerciante José Kalil Curi e de Maria Curi, teve oito irmãos, entre os quais, o cantor, compositor e humorista Ivon Curi e o também radialista Alberto Curi.

Iniciou sua carreira numa emissora local de sua cidade natal, Caxambu, em 1942. No ano seguinte, teve a chance de fazer um teste para a Rádio Nacional, onde, aprovado, permaneceu até 1972, quando se transferiu para a Rádio Globo.

Foi um dos maiores locutores de seu tempo, ao lado de Oduvaldo Cozzi, Waldir Amaral e Doalcey Bueno de Camargo. Além de locutor esportivo, também conduziu o programa dominical de calouros A Hora do Pato.

Narrou nove copas do mundo e era torcedor fanático do Clube de Regatas do Flamengo.

Em 1984 foi demitido da Rádio Globo e no final da última partida que narrou na Globo (Vasco X Botafogo), fez uma despedida e um desabafo contra os dois diretores que o demitiram, Paulo Cesar Ferreira e Jorge Guilherme, sendo substituído por Washington Rodrigues e José Carlos Araújo, em seu desabafo ele disse abertamente ter sido "tocaiado" por esses diretores citando o título de uma obra de Jorge Amado.

Sua morte ocorreu devido a um acidente automobilístico próximo a Caxambu, para onde se dirigia para os festejos de Natal e de Ano Novo. Pouco antes, havia se transferido para a Rádio Tupi.

Waldir Amaral (Goiânia, 17 de outubro de 1926 - Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1997) foi um radialista e locutor esportivo brasileiro. Talentoso profissional de comunicação, foi um dos pioneiros na transformação das jornadas esportivas radiofônicas num verdadeiro show. Criou bordões que atravessaram todo o Brasil e tornaram-se referência nacional como “indivíduo competente”, “o relógio marca”, e “tem peixe na rede”. Criou também o apelido “Galinho de Quintino” que acompanha Zico até os dias de hoje.


Waldir iniciou sua carreira na rádio Clube de Goiânia. No Rio de Janeiro, passou pelas rádios Tupi, Mauá, Continental, Mayrink Veiga, Nacional e Globo. Nesta última, por sinal, permaneceu de 1961 a 1983. Foi Waldir, ao lado de um dos diretores da Rádio Globo, Mário Luiz, o "criador intelectual" da vinheta "Brasil-sil-sil!", gravada pelo radialista Edmo Zarife durante as Eliminatórias da Copa do Mundo para 1970, para levar a seleção à frente, e que está no ar até hoje.

Waldir Amaral faleceu 10 dias antes de completar 71 anos, vitimado por uma insuficiência coronariana.

Em sua homenagem, a rua Turf Club, no bairro do Maracanã, passou a se chamar R. Radialista Waldir Amaral. Rua, aliás, onde se encontra a sede a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ)

Profissional extremamente criativo, Waldir Amaral costumava dizer vários bordões enquanto narrava a partida. Alguns bordões criados por ele:

Bordões

"Tem peixe na rede do..." Ele dizia se referindo ao time que levava gol do adversário.

"Choveu na horta do..." Ele dizia se referindo ao time que fazia gol no adversário.

"É fumaça de gol" Ele dizia quando surgia uma oportunidade de gol: "Aproxima-se da área, é fumaça de gol..."

"Caldeirão do Diabo" A grande área: "Vai cruzar no caldeirão do Diabo"

"Indivíduo competente" Quem fazia o gol: "Indivíduo competente o Zico"

"Deeeeez, é a camisa dele!"

"O visual é bom, Roberto tem bala na agulha" Quando o jogador ia bater uma falta.

"Estão desfraldadas as bandeiras do Botafogo" Ele dizia logo após o gol.

"Deixa comigo" Dizia logo após a vinheta do sue nome.

"O relógio marca" Ele dizia quando dava o tempo de jogo.

Waldir foi um locutor original e que soube comunicar como poucos. Narrava pausadamente, com elegância e muito estilo. Foi um dos maiores radialistas esportivos de todos os tempos.

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