População de Jucuruçu cobra melhorias na qualidade da energia elétrica fornecida pela Coelba

O município de Jucuruçu e toda a região circunvizinha continuam enfrentando sérios problemas com a qualidade da energia elétrica fornecida pela Coelba. A população denuncia que a empresa não tem investido em melhorias estruturais, o que tem provocado constantes quedas e interrupções no fornecimento, comprometendo a rotina de famílias e o funcionamento do comércio local.

Segundo moradores, as oscilações são frequentes, e a energia fornecida dificilmente chega aos 220 volts. Essa deficiência afeta diretamente aparelhos eletrodomésticos, equipamentos de refrigeração e até máquinas utilizadas no trabalho, gerando prejuízos que muitas vezes não são ressarcidos pela concessionária.

Os consumidores afirmam que a situação se arrasta há anos e que os transtornos têm se tornado insuportáveis. Além dos apagões, há relatos de danos irreversíveis em aparelhos eletrônicos, que deixam de funcionar após as quedas de energia.

A insatisfação da comunidade cresce, e muitos destacam que, apesar das altas tarifas cobradas mensalmente, o serviço entregue não corresponde à qualidade esperada. Em situações mais graves, a instabilidade elétrica chega a colocar em risco a segurança de moradores, especialmente em hospitais, escolas e estabelecimentos comerciais.

O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), em seu artigo 22, estabelece que os órgãos públicos e empresas concessionárias são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e contínuos. A interrupção frequente de um serviço essencial como a energia elétrica caracteriza falha grave na prestação.

Ainda conforme o CDC, o consumidor lesado tem direito a exigir reparação por danos materiais e morais, além de ressarcimento por prejuízos causados por falhas no fornecimento de energia.

Diante desse cenário, os moradores de Jucuruçu fazem um apelo às autoridades competentes para que tomem providências urgentes. A comunidade não suporta mais conviver com tamanha precariedade. A energia elétrica é um direito básico e essencial, e a população exige respeito.

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