Após as falas de representantes da União Nacional dos Estudantes, Central Única dos Trabalhadores, União Por Moradia Popular, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Movimento Negro e de Religiões Afro, o governador Jaques Wagner discursou na noite desta quarta-feira (24) para uma plateia que lotava o auditório do Bahia Othon Palace, no último evento da série de encontros em comemoração aos 10 anos de governo do PT.
O político comentou a proposta do PMDB, aliado à presidente Dilma Rousseff e oposicionista na Bahia, de reduzir o número de pastas do Poder Executivo, para amenizar os gastos no governo. “Queremos um Estado do povo. Não é reduzindo ministério que se dá crescimento.
É preciso saber o que cada uma das secretarias representa, para entender a importância delas. A Secretaria de Promoção da Igualdade e a Secretaria de Política para as Mulheres, por exemplo.
Nós sabemos quem foi excluído ao longo da história”, argumentou, sob aplausos. Em relação ao tema escolhido para o evento, o político pontuou que o partido nasceu nas ruas “de sempre”. “A rua sempre existiu.
Contra a opressão da ditadura militar, pela democracia, nos quilombos, contra a escravidão. Pela natureza do projeto político capitaneado pelo PT, temos que brindar os 10 anos com a rua. Ouvindo a rua para planejar mais 10, 20, 30 anos”, pontuou, ao lembrar a importância de revisitar o caminho percorrido pelo partido, em que aplausos vêm acompanhados de críticas.
“Não devemos ter vergonha dos nossos erros. Muitas vezes erramos querendo acertar. Que venha a rua, que ela vai encontrar um caminho”, completou. “Antes, era ‘manda quem pode e obedece quem tem juízo’. Hoje, organiza quem pode e participa quem quer mudar”, comparou.
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