Ele estava internado na UTI do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, devido a complicações de um câncer no pulmão contra o qual lutou por seis anos.
O cantor e compositor Dominguinhos morreu aos 72 anos nesta terça-feira no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele estava internado desde 13 de janeiro, já trazido de um hospital do Recife onde deu entrada em dezembro. Segundo nota divulgada pela instituição, ele faleceu em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas.
Dominguinhos havia deixado a unidade de terapia intensiva (UTI) no último dia 14, quando apresentou melhora do quadro de arritmia cardíaca, oscilação de pressão arterial e infecção respiratória, mas voltou à UTI no último domingo. O sanfoneiro lutava contra um câncer de pulmão havia seis anos e sofria de diabetes.
Em 17 de dezembro, Dominguinhos foi internado em estado grave na unidade coronariana do hospital Santa Joana, em Recife, de onde seria mais tarde transferido para São Paulo. Mas a sua saúde vinha frágil havia anos. No começo de 2011, o sanfoneiro teve um princípio de enfarte, em São Paulo, e foi atendido pelo hospital Albert Einstein.
Em março, o jornal Diário de Pernambuco noticiou que o sanfoneiro estaria em coma irreversível. Dias depois, o Sírio-Libanês informou em boletim que Dominguinhos estava "minimamente consciente". Por trás da guerra de versões, há uma briga judicial entre os herdeiros, os filhos Mauro e Liv Moraes, que disputam o controle dos bens do músico.
Carreira -- Discípulo de Luiz Gonzaga, José Domingos de Morais nasceu em 1941, na cidade de Garanhuns, agreste pernambucano. Lá, ele foi descoberto ainda menino pelo chamado "rei do baião", a quem passou a acompanhar em shows pelo país e com quem teve uma relação quase de pai e filho.
Seu primeiro disco, Fim de Festa, saiu em 1964. Em 2002, o músico levou um Grammy Latino com o CD Chegando de Mansinho. Dominguinhos lançou 41 discos.
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