Em pouco tempo, especialistas acreditam que pacientes não precisarão mais recorrer ao uso de medicamentos em forma de comprimidos ou através de injeções.
A nanotecnologia, que desenvolve produtos e processos em escala de nanômetros (1 milímetro é igual a 1 milhão de nanos), já é responsável pela fabricação de remédios como os transdérmicos, que são administrados diretamente na pele (ou por adesivos que liberam a substância específica), e têm a vantagem de eliminar ou reduzir os efeitos colaterais.
“Em pouco tempo não vamos precisar tomar mais nada por via oral. No futuro todos os medicamentos serão transdérmicos. Quando a pessoa estiver com dor de cabeça, vai passar o medicamento na têmpora e a dor vai melhorar.
No futuro, não vai precisar mais engolir um remédio”, diz o professor de biotecnologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Marco Botelho, à reportagem de Heloísa Cristaldo, da Agência Brasil.
O professor ainda informa que pacientes com diabetes podem dispensar em futuro próximo o uso de agulhas na aplicação de insulina com o uso do medicamento transdérmico. A mesma coisa deve acontecer no tratamento do câncer com a aplicação de remédios inteligentes de forma direta no tecido doente.
Além da inovação no campo da saúde convencional, a área de cosméticos também tem desempenhado esforços para produtos inteligentes. Os nanocosméticos já são oferecidos para preenchimento de rugas, como protetor solar mais potente e maquiagem com brilho diferenciado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário