Familiares e amigos do agente
de saúde Sandro Júnior Nunes de 28 anos,
assassinado com cinco tiros na madrugada do
dia 22 de maio, saíram ás ruas de
Medeiros Neto na manhã desta segunda feira, 29 de maio, oito dias depois da morte de Sandro, para protestar contra a morte do jovem. A manifestação começou na Praça Nossa Senhora
Aparecida e percorreu as principais ruas da cidade.
Com a foto do jovem estampada
nas camisetas, os manifestantes pediam justiça pela morte do agente de saúde.
Segundo Rafael Santos, amigo de Sandro Junior, o jovem era um menino bom, trabalhador, honesto que
olhava muito pelo próximo e assassinado assim foi a gota d‘água, a família,
assim como os amigos estão arrasados, disse Rafael em entrevista a TV. Santa
Cruz.
A passeata seguiu pelas ruas
da cidade e se dirigiu ao local do crime, em frente ao colégio Deolisando
Rodrigues, onde os manifestantes deixaram flores pretas e brancas, simbolizando
luto e paz, a família não segurou as lagrimas e a emoção rolou solta.
Sandro voltava para casa em
companhia de um tio e um irmão de 17 anos quando foi interceptado por um carro
preto, um homem já desceu atirando contra o agente de saúde. Alvejado com cinco tiros, foi socorrido para
o hospital, morreu poucos minutos depois
de dar entrada na unidade de saúde.
O irmão de Sandro de apenas
17 anos, mostrou os vários hematomas nas pernas, segundo ele, devido ás agressões
sofridas por policiais antes do crime, disse em entrevista á TV Santa Cruz que
foi ao na noite desta segunda feira (29). Os manifestantes foram até á Câmara
de Vereadores pedir e apoio dos Edis em busca de apoio.
O comandante da 44ª CIPM de
Medeiros Neto, Major Edmar Leão, disse á reportagem que ainda não foi procurado
pela família e só soube das denuncias pelas redes sociais, mas a polícia já
abriu sindicância para apurar os fatos e que o encarregado tem 30 dias para
concluir o processo e encaminhar para o comando para tomar as providencias.
A polícia civil já começou a
ouvir testemunhas mais nenhum suspeito foi peso até agora. O caso será
encaminhado para a coordenação da polícia Civil em Teixeira de
Freitas./bahiaextremosul
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