Um alerta nacional foi emitido após sete pessoas serem identificadas como vítimas de intoxicação por metanol no Brasil. A substância altamente tóxica foi encontrada em bebidas destiladas adulteradas, como vodca e gin.
Os casos estão concentrados principalmente em São Paulo e Pernambuco. As vítimas apresentaram sintomas como cegueira repentina, vômitos, coma e até mesmo a morte.
Em São Paulo, o caso mais grave envolveu um jovem da Zona Sul que entrou em coma após consumir gin. Ele perdeu a visão e precisou ser internado com suporte intensivo.
Outro rapaz, de 23 anos.
A prática criminosa de adulterar bebidas visa aumentar o lucro, mas oferece risco grave à saúde pública.
Autoridades de saúde alertam: só compre bebidas com nota fiscal, lacres originais e de fontes confiáveis.
Mais de 800 garrafas falsificadas já foram apreendidas pela fiscalização em São Paulo.
Casas noturnas e bares foram interditados e as investigações seguem em andamento.
O Ministério da Saúde classifica o caso como surto nacional, e recomenda atenção redobrada.
O tempo entre o consumo e o aparecimento dos sintomas pode variar de 6 a 24 horas, o que dificulta a identificação imediata.
Entre os sintomas estão: náusea, tontura, dor abdominal, visão embaçada, convulsões e coma.
O tratamento exige internação urgente e, em alguns casos, hemodiálise.
Casos suspeitos devem ser notificados imediatamente à Vigilância Sanitária.
Especialistas alertam que o uso de metanol é facilmente disfarçado, pois não possui cheiro nem sabor perceptível.
A população deve ficar atenta a promoções com preços muito abaixo do mercado.
Os familiares das vítimas também cobram mais fiscalização e responsabilização dos fornecedores.
Essa tragédia evidencia a
necessidade de reforçar o controle de qualidade sobre bebidas alcoólicas no
país.
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