O dia 6 de outubro é dedicado às prefeitas e
aos prefeitos de todo o Brasil, uma data que deveria ser marcada por
reconhecimento e celebração das boas gestões públicas, pelo zelo com o dinheiro
do povo e pelo compromisso com o desenvolvimento das cidades. No entanto, em
Jucuruçu, essa data chega envolta em frustração, promessas não cumpridas e um
cenário de abandono administrativo que salta aos olhos de qualquer cidadão
atento.
A gestão do
prefeito Lili vem se mostrando, ao
longo do tempo, uma das mais desorganizadas e decepcionantes da história
recente do município. Falta planejamento, transparência e, principalmente,
resultados concretos que justifiquem o apoio que recebeu nas urnas. O discurso
de mudança e progresso que encantou muitos jucuruçuenses na campanha acabou se
perdendo em meio à ineficiência, ao descaso e à falta de ações efetivas.
Enquanto outras
cidades da região avançam, Jucuruçu segue parada no tempo. Obras prometidas não
saíram do papel, o atendimento básico à população é precário e o setor rural,
tão importante para a economia local, carece de estradas em boas condições e de
políticas de incentivo. Nas áreas de saúde e educação, o que se vê é um serviço
público carente, muitas vezes sustentado pelo esforço individual dos
profissionais e não pela estrutura que o município oferece.
Além disso,
decisões administrativas polêmicas e decretos que não saem da teoria, como o
que previa a retirada de animais da pista, são exemplos claros de uma gestão
que prefere aparecer em papel e redes sociais do que agir na prática. O
decreto, publicado há meses, continua sem execução — e os animais continuam
colocando em risco a vida de quem trafega pela BA-284, principalmente no trecho
entre Jucuruçu e o distrito do Coqueiro.
Neste Dia dos Prefeitos, em vez de
comemoração, o que resta à população de Jucuruçu é um sentimento de indignação
e questionamento: onde está o compromisso com o povo? Até quando a cidade
continuará refém de uma administração que promete muito e entrega pouco?
(Pode até ser que o prefeito
esteja sendo “bom” para os puxa-sacos,
aqueles que vivem de bajulação e cargos comissionados, mas para o povo de
verdade, o sentimento é de frustração e abandono. O discurso de mudança e trabalho
que marcou a campanha virou poeira. As promessas não foram cumpridas, e a
cidade segue estagnada, sem rumo e sem progresso).
Jucuruçu não
precisa apenas de um gestor que ocupe o cargo — precisa de liderança, seriedade
e respeito com o bem público. Hoje, infelizmente, não há motivos para celebrar.
O que o povo espera é que esse 6 de outubro sirva de reflexão, para que no
futuro a cidade volte a ter orgulho de quem a governa.
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