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terça-feira, 21 de maio de 2013

‘Como torcedor, também não estou satisfeito com desempenho do Bahia’, diz presidente do PMDB

‘Como torcedor, também não estou satisfeito com desempenho do Bahia’, diz presidente do PMDB
O presidente do PMDB baiano, deputado Lúcio Vieira Lima, afirmou nesta segunda-feira (20) que os torcedores do Bahia contam com o apoio do partido nos protestos contra a atual situação do clube. Apesar de considerar legítimas as reivindicações da torcida, o parlamentar evitou julgar a atuação do principal apontado como responsável pela crise, o deputado federal e presidente do tricolor, Marcelo Guimarães Filho, seu correligionário.

“A torcida está no seu direito legítimo de usar todas as forças de pressão, desde que dentro da legalidade, para posicionar sua insatisfação e cobrar um posicionamento da diretoria. Como torcedor, eu também não estou satisfeito com o desempenho do Bahia. Eu quero o Bahia campeão brasileiro e a torcida tem minha solidariedade.

Agora, o peemedebista Marcelinho na sua atividade política, se querem que expulsem ele do partido, como alguns têm pedido, isso não vão contar”, afirmou o dirigente, em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo Lúcio, os vídeos que o governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM) gravaram para o movimento “Bahia da Torcida”, lançado na última sexta-feira (17) com a presença de seis mil torcedores, não contou também com a sua participação porque não houve convite.

“Eu não gravei nada porque Sidônio [Palmeira] não me procurou para gravar, senão tinha gravado. Na certa ele não queria me dar espaço”, cobrou. Questionado sobre um possível receio de o torcedor-eleitor julgar a atual gestão do Bahia, comandada por um integrante do seu partido, como uma “maneira PMDB de administrar”, Lúcio apostou que os critérios levados em conta pelo cidadão quando está em frente à urna eletrônica são outros, mas criticou o que chamou de politização do movimento. “O povo vota querendo o melhor para a população.

 Por exemplo, a Saúde está deficitária, a Educação está deficitária na Bahia e Segurança não existe. Então, na hora em que o povo for votar, vai votar pensando nisso tudo. Agora tem aventureiros que querem se aproveitar do Bahia para tirar proveito político. É como o presidente Marcelinho disse, e eu concordo com ele: ninguém pediu a renúncia de [Jaques] Wagner quando ficamos meses com a greve da polícia e quando os alunos ficaram sem aula com a greve dos professores. (...) A pressão é natural.

Eu não vou entrar em onda de marqueteiro do governo do Estado, transformando o movimento popular de paixão, em movimento político”, acusou.

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