Para os jovens, o intercâmbio pode ser uma ótima oportunidade de aprender como se virar sozinho e, é claro, fugir do controle dos pais. Uma nova modalidade criada pelas agências de viagens, porém, promete acabar com as farras internacionais em prol da união entre patriarcas e filhos. Trata-se do intercâmbio em família, que oferece viagens culturais aliadas a cursos de idiomas para todas as idades, no intuito de estender a experiência no exterior a todos os membros da casa.
A ideia, obviamente, partiu de uma demanda dos pais, como explicou, em entrevista ao Bahia Notícias, o diretor geral da Bex Intercâmbio, empresa do segmento com sede em Salvador, Flávio Crusoé. “Já oferecíamos as viagens para pais e filhos, separadamente. Mas, no fim do ano passado, começou a surgir uma procura intensa pelos dois produtos integrados, já que muita gente deixava de viajar porque não tinha onde deixar as crianças e adolescentes”, disse. Segundo ele, a expectativa é que a modalidade seja a opção de, pelo menos, 10% dos intercambistas até o final de 2013.
“Hoje, a procura ainda é pequena. Mas não tenho dúvidas de que essa é uma demanda reprimida, que só tende a crescer”, opinou. Com Inglaterra e Canadá como destinos mais procurados, os pacotes familiares, é claro, têm preços bem mais salgados. Uma viagem para três pessoas, com curso de idiomas, hospedagem, passeios e atividades de lazer por um mês, por exemplo, varia entre R$ 8.906 e R$ 18.881. Mesmo assim, o intercâmbio em família cresceu 30% no ano passado, em relação a 2011, para tristeza dos jovens loucos por independência.
“Em termos de aproveitamento, é claro que é mais interessante viajar sozinho, pois enriquece o aprendizado. Mas não tenho dúvidas de que esse tipo de pacote consegue permitir viagens que, antes, eram impossíveis”, completa Crusoé.
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