Vítima foi morta quando estava sentada e na sequência assassino fugiu em um carro l Fotos: Primeiro Jornal |
Até os dias atuais ainda não foi esclarecida totalmente a chacina ocorrida na noite de quarta-feira, dia 11 de julho do ano passado, em um bar, localizado na altura do km-02 da rodovia BA-489, no bairro São Sebastião, em Prado. Na época quatro pessoas foram executadas com disparos de pistola 9mm. E talvez justamente por essa impunidade, mais uma vítima acabou sendo morta no mesmo local.
Na noite desta segunda-feira (5) Jussiara Rodrigues dos Santos, conhecida por Sinha, de 26 anos, proprietária do Bar Razão de Viver, palco da chacina, após servir alguns clientes, sentou-se em uma cadeira na parte de dentro do balcão, momento que chegou um elemento desconhecido a bordo de um veículo, desceu, foi em direção e antes mesmo de pedir alguma bebida, sacou uma arma e executou ali mesmo a pequena comerciante. Atingida por três disparos à queima roupa a vítima não teve tempo sequer de levantar-se e veio a óbito ainda sentada. Na sequência o criminoso fugiu em disparada e com a arma em punho.
A comerciante Jussiara, que em 2012 foi poupada de ser morta pelos autores da chacina, desta vez foi executada com três tiros, sendo um no braço direito, outro na cabeça e o último no ombro. Como os demais clientes do bar se assustaram quando perceberam a ação do assassino, ninguém soube dizer se o mesmo estava sozinho ou se algum comparsa o esperava ao volante do carro, que não teve a placa anotada. O corpo de Jussiara Rodrigues dos Santos, conhecida por Sinha, de 26 anos, foi removido ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues de Itamaraju (IML) para exames de necropsia. O caso segue sendo investigado pelo delegado Robson Marocci, titular de Alcobaça e substituto em Prado.
Mortos na chacina
Morreram na hora dentro do Bar Razão de Viver, localizado no bairro São Sebastião, em Prado, Valdinei de Jesus Moreira, de 43 anos, natural de São Paulo-SP., e que residia em São José de Alcobaça; Luzivaldo Silva, 38 anos, morador e natural de São José de Alcobaça e Elias Saúde Assis, o “Darzinho”, de 42 anos, natural e morador do Prado. Também morreu o gari Reginaldo dos Santos Ricardo, o “Negão”, de 35 anos, natural e morador do Prado, abatido num dos dormitórios de sua residência que fica localizada ao lado do bar. Ele tentou fugir, mas foi perseguido e assassinado.
Feridos
Morte da pequena comerciante atraiu a atenção de dezenas de populares l Foto: Primeiro Jornal
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Morte do motociclista
Na mesma noite que aconteceu a chacina, em 11 de julho de 2012, policiais militares fizeram um cerco no trevo de acesso à cidade de Alcobaça, quando o motociclista Elmilson Santana Ramos, de 29 anos, morador do Prado, supostamente teria tentado fugir da barreira e acabou sendo alvejado. O motociclista, que segundo a polícia transportava o autor da chacina, acabou vindo a óbito. O carona, que teria se embrenhado no mato, naquele dia não foi capturado. Na época os familiares do jovem Elmilson rechaçaram a informação dada pela polícia e disseram que o rapaz fora executado friamente. O criminoso que segundo os policiais estava sendo transportado por Elmilson, seria Jalperaz do Espírito Santo Rocha, natural de Alcobaça e que meses depois acabou preso no Espírito Santo.
Prisão de acusado
Acusado pela chacina foi preso em São Mateus -ES
Em abril deste ano de 2013, foi preso em São Mateus-ES., Jalperaz do Espírito Santo Rocha, o “Soca”, um fugitivo do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF), que segundo a delegada Rosângela Santos seria o autor da chacina ocorrida em 11 de junho de 2011, no interior do Bar Razão de Viver, em Prado. Ao ser capturado pela polícia capixaba, nas imediações de seu esconderijo, o acusado estava em companhia de um assaltante de prenome Fábio. As investigações indicaram que Jalperaz, oriundo da cidade de Alcobaça, havia se aliado a outros criminosos, no Espírito Santo, passando a integrar uma quadrilha de assaltantes, também envolvida com o tráfico de drogas. Na época da prisão não foi informado se o acusado foi recambiado de volta para Teixeira de Freitas.
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