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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Brasil enfrenta Camarões para confirmar classificação e o primeiro lugar no grupo

Brasil enfrenta Camarões para confirmar classificação e o primeiro lugar no grupo Jefferson Botega/agencia rbs
Felipão deve escalar o mesmo time que iniciou contra a Croácia
Foto: Jefferson Botega / agencia rbs

Seleção joga contra uma equipe já eliminada, mas qualquer deslize pode custar a vaga. Havia 36 anos o Brasil não encarava uma situação assim. Desde 1978 não acontecia. As chances são pequenas, a rigor matemáticas — mas elas existem.

A Seleção pode ser eliminada na primeira fase se perder para Camarões, em Brasília, a partir das 17h. O terceiro jogo era o dos ajustes, das experiências, até de limpar cartões, sempre com a vaga assegurada. Não é o caso desta segunda-feira.

A confiança na classificação e no título segue inabalável, mas algumas correções de rumo estão em andamento. Uma delas é o regime de folgas. Estava prevista uma terceira e última hoje, ao final da primeira fase.

As outras foram após o amistoso contra a Sérvia e o empate com o México. A folga permanece, mas não deve mais ser livre. Todos terão de desfrutá-la em Teresópolis. Os jogadores retornam à Granja Comary e, lá, podem sair e receber familiares.

Uma folga vigiada, por assim dizer. Como o Brasil não está classificado e, portanto, não pode garantir que terá de retomar os treinos na Granja, a CBF trata do tema extraoficialmente. Mas a avaliação — correta, por sinal — é que já deveria ter sido assim depois do empate com o México.

A maioria dos jogadores tem jatinhos particulares, com autonomia de voo. Nada os impede de viajar e participar de reuniões com amigos. Não que haja desconfiança de farras. Não se trata disso. É mais a necessidade de descansar mesmo. Se a Copa fosse em outro país, as limitações de locomoção e de acesso às estrelas (aquela história do primo do primo da família) resolveriam o problema. Não é o caso.

A mudança no regime de folgas é uma maneira evitar o ambiente solto demais. Foco, concentração máxima, essa é a ordem. No sábado, houve invasão de campo na Granja. Torcedores de um condomínio particular repetiram o menino que burlou a segurança e foi acolhido pelos jogadores.

Só que, em vez de um, foram cerca de 20. Talvez mais, até. A imagem lembrou Weggis, em 2006, quando a CBF vendeu a preparação para a prefeitura local e perdeu privacidade. Só lembrou, é claro. São casos bem diferentes.

Felipão não pode fechar demais e parecer antipático numa Copa em casa, mas também não dá para abrir demais e perder o controle. Se a Seleção passar por Camarões hoje, além das folgas vigiadas, haverá um esforço por mais privacidade na Granja.

A volta de Hulk está garantida. Sua ausência contra o México foi mais sentida do que se esperava. Com todos os titulares, Felipão espera retomar a evolução natural do time no torneio. Os contestados Paulinho e Fred, muito abaixo do que jogaram na Copa das Confederações, recebem mais uma chance. Estão na mira. Dependendo do desempenho, não estão descartadas mudanças para as oitavas.

Isso tudo, claro, se a Seleção não se complicar contra o descompromissado Camarões, que ficará na história se eliminar os donos da casa. Quase três décadas depois da última vez em que o Brasil encarou esta improvável possibilidade a final da primeira fase, ordem é manter a confiança no taco, sim. Mas com as barbas de molho.

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