Nossa equipe teve acesso a
processos que comprovam que tanto o vice prefeito de Itamaraju, Téa Produções,
e sua esposa e secretária de Educação, Juciara Oliveira, respondem a diversos
processos por prática de improbidade administrativa com o superfaturamento em
eventos públicos realizados nas cidades do Extremo Sul, realizado através de
uma das empresas do casal, a Ágil Produções e Evento.
Segundo dados constantes em
apenas um dos processos de Nº 0800218-71.2014.8.05.0201, Juciara e Téa foram
denunciados pelo Ministério Público da Bahia, e só nessa ação pede o
ressarcimento de R$ 1.100.000,00 (um milhão e cem mil reais) por conta de
irregularidades e superfaturamento do São João de 2014 na cidade de Porto
Seguro. Ainda figura como réu na ação o ex prefeito de Porto Seguro, Gilberto
Abade.
Já em Eunápolis e Itamaraju,
Tea Produções também responde a outras cinco ações por improbidade
administrativa, cujo o valor das causas ultrapassam os R$ 10 milhões. Em todas
elas, o Ministério Público pede o ressarcimento dos valores pagos indevidamente
em eventos realizados por Tea. Outra empresa do vice prefeito que foi
denunciada pelo Ministério Público é a FPT Produções, que inclusive foi a
responsável pelo São João de 2014 em Itamaraju onde o MP conseguiu liminar
suspendendo os pagamentos devido aos fortes indícios de superfaturamento nos
festejos juninos itamarajuenses.
Nepotismo e esposas do
prefeito e vice
A esposa de Téa, a professora
Juciara Oliveira, poderá perder o cargo de secretária de Educação que ocupa em
Itamaraju. Tal fato poderá ocorrer pois Juciara terá dificuldade de comprovar
sua idoneidade moral ilibada, tendo em vista que já responde a processos por
improbidade administrativa, justamente por superfaturamento em eventos
realizado por seu esposo, Téa Produções.
Outra que poderá também
perder o cargo é a enfermeira Fabiana Angênica, esposa do prefeito Marcelo
Angênica. Fabiana não possui experiência na área de assistência social, onde a
mesma ocupa o cargo de secretária.
Esse fato tem incomodado até os vereadores
da base aliada do prefeito, que constantemente questionam, nas sessões
parlamentares, o não funcionamento de vários programas da assistência social,
tendo inclusive penalizando o município a ter que devolver recursos ao Governo
Federal.
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