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quinta-feira, 7 de abril de 2022

CÁRITAS INICIA DISTRIBUIÇÃO DE BENEFÍCIOS PARA APOIO ÀS FAMÍLIAS ATINGIDAS PELAS ENCHENTES NO VALE DO JUCURUÇU E REGIÃO.

 


Próximo a completar 04 meses da trágica enchente e rompimento de  de barragens que devastou populações ribeirinhas e municípios as margens do Rio Jucuruçu, começou a seleção para o recebimento dos benefícios é baseada em critérios de vulnerabilidade, voltado às famílias que perderam a moradia por completo ou tiveram o imóvel interditado pela Defesa Civil, além daquelas que perderam todos os bens materiais da residência. Além disso, serão priorizados os círculos familiares chefiados por mulheres, casas com muitas crianças, pessoas idosas e pessoas com deficiência. Portanto, o projeto busca contemplar os grupos mais vulneráveis dentre a população atingida pelas enchentes. 

Foto: Edmilson Ciriaco/ A Tribuna Ba-Bairro Vale do Jucuruçu; a situação de quem perdeu tudo

O Blog do Ciriaco relembrou matérias exclusivas que serão enviadas a entidade, afim de mostrar que todos moradores devem ser contemplados com a ajuda do CARITAS e União Europeia.

 

Veja a reportagem do site CÁRITAS 

Entre os dias 30 de março e 06 de abril, agentes Cáritas estarão mobilizados para a primeira etapa da entrega dos cartões multipropósito nos municípios de Ilhéus, Itabuna, Itajuípe, Itamaraju, Jucuruçu e Dário Meira, na Bahia, Palmópolis e Rio do Prado, em Minas Gerais. Os cartões, com o valor de R$ 3.000, poderão ser utilizados em supermercados, lojas, farmácias, mercearias e demais estabelecimentos. A iniciativa integra as ações do programa Resposta Emergencial Bahia e Minas Gerais, que tem por objetivo atender às necessidades emergentes de aproximadamente 24.000 pessoas. 

Coqueiro em  Jucuruçu 

A seleção para o recebimento dos benefícios é baseada em critérios de vulnerabilidade, voltado às famílias que perderam a moradia por completo ou tiveram o imóvel interditado pela Defesa Civil, além daquelas que perderam todos os bens materiais da residência. Além disso, serão priorizados os círculos familiares chefiados por mulheres, casas com muitas crianças, pessoas idosas e pessoas com deficiência. Portanto, o projeto busca contemplar os grupos mais vulneráveis dentre a população atingida pelas enchentes. 

Agentes Cáritas em Itamaraju, Extremo Sul da Bahia-Foto: Caritas

“O cartão com recurso financeiro para múltiplas finalidades chega em um momento muito importante para essas famílias. Acontece após uma seleção criteriosa e participativa com as comunidades integrantes do projeto de ajuda humanitária, a fim de atender as necessidades específicas de cada núcleo familiar”, sublinha Valquiria Lima, coordenadora nacional da Cáritas Brasileira. “A possibilidade de se ter um crédito de R$3.000, a partir do qual é possível definir, no âmbito familiar, o que é mais necessário e imediato para aquisição no momento, fortalece a autonomia e o protagonismo das pessoas”, acrescenta. 

O auxílio monetário na forma de cartão multipropósito é um dos eixos de ação humanitária, que também inclui a entrega de kits de higiene e limpeza, bem como o apoio à estruturação e ao fortalecimento de abrigos. A realização é da Cáritas Brasileira, com o apoio da Direção-Geral da Proteção Civil e das Operações de Ajuda Humanitária da União Europeia (DG ECHO), Cáritas Bélgica e Cáritas Suíça. 

Em fevereiro deste ano, as equipes do programa Resposta Emergencial Bahia e Minas Gerais deram início às atividades de campo. De lá para cá, as/os agentes Cáritas vêm realizando o cadastramento das famílias das comunidades afetadas pelas enchentes de dezembro de 2021. 

A partir dessa coleta de dados é possível avaliar, detalhadamente, a situação das/os moradoras/es e identificar quais já receberam alguma assistência do Estado, para assim determinar o tipo de apoio caso a caso. Além disso, as informações têm dado subsídio às equipes, a fim de que essas possam direcionar esforços na incidência junto ao poder público. 

Portanto, o trabalho não se encerra no processo de cadastramento e entrega dos benefícios. Envolve também o monitoramento das famílias e os respectivos graus de vulnerabilidade, no intuito de indicar caminhos para o acesso às políticas públicas. 

“A partir dos relatórios das equipes, percebemos onde a incidência poderá ocorrer, de que forma se manifestam os quadros de vulnerabilidade, onde podemos atuar em conjunto com as secretarias municipais, a partir das demandas que estão sendo identificadas, como PCD’s sem auxílio, mulheres chefes de família menores de idade precisando de orientação, casos de violência contra a mulher”, explica Mariana de Oliveira Estevo, coordenadora do projeto. “Estamos construindo esse fluxo, identificando demandas, firmando parcerias e fortalecendo a articulação com os órgãos municipais, no intuito de estabelecer o plano de incidência”, completa. 

Luta diária 

Durante os cadastramentos, as equipes de campo têm realizado um processo de escuta das histórias dessas famílias atingidas, dividindo as dores e os traumas que persistem meses após as enchentes. 

“Encontramos muitas pessoas que tiveram de voltar para suas casas, mesmo com risco de desabamento e alta vulnerabilidade”, relatou o educador social Valdir Limeira dos Anjos, que atua no município de Palmópolis, Minas Gerais. 

As/os agentes Cáritas escutam depoimentos das pessoas afetadas diretamente e também das que não tiveram suas casas invadidas pela água, mas contribuíram no socorro àquelas atingidas. 

“Todos os depoimentos são de cortar o coração. Algumas fotos talvez possam ilustrar o ocorrido, mas para quem viveu aquela situação, ficará um trauma eterno, como relata um casal de idosos que já não dorme direito com medo”, disse Valdir. 

Os assessores da Cáritas Brasileira atuantes no território de Dário Meira, na Bahia, ao visitarem as famílias do município, encontraram algumas ruas repletas de lama, lixo, entulhos e geladeiras retiradas das casas pela enchente. Após três meses das inundações de dezembro de 2021, os moradores de Dário Meira, assim como das demais cidades mineiras e baianas atingidas, ainda clamam por ajuda para reconstruir suas casas, obter móveis destruídos e até mesmo itens de subsistência. 

Na última semana, houve novos alagamentos no município. Revoltada, a população interditou ruas com manilhas que se encontravam abandonadas pela prefeitura há quase um ano. As peças seriam utilizadas em uma obra de drenagem, nunca realizada pelo poder municipal. 

Fonte: Cáritas 

Vale do Jucuruçu foi totalmente atingido

 

O Blogueiro Edmilson Ciriaco e colaboradores entram de barco na Avenida principal do Bairro Vale do Jucuruçu e avaliam estragos. Os moradores foram levados para abrigos em Igrejas e escolas e prédios públicos. 

Imagens e vídeos / Pedro Arthur Ciriaco-Edmilson Ciriaco 

Os assessores da Cáritas Brasileira na região, cadastraram em Jucuruçu cerca de 416 famílias, sendo  entregues 140 cartões com crédito de R$ 3000.00 três mil reais. 

Em Nova Alegria os cadastros já foram feitos semana passada e até o fim de abril os selecionados receberão o auxilio do Caritas junto com a União Europeia. 

A Equipe da A Tribuna Bahia sinaliza para as organizações a necessidade da ajuda aos moradores e vitimas da Rua Espírito Santo. 

Foto; A Tribuna Bahia-Edmilson Ciriaco

A equipe chegou ao Vale do Jucuruçu (Beira Rio) nesta Terça-Feira, 05, para fazer o Cadastro Social e entrevistar morardes da localidade que foram castigados  pela enchente, praticamente  todos os moradores foram atingidos pelas águas e tiveram suas casas inundadas perdendo todos moveis e pertences pessoais, como mostra a reportagem publicada pelo Blogueiro Edmilson Ciriaco do portal de Noticias A Tribuna Bahia.

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Rua principal de Jucuruçu - Bahia, 3 de março de 2024.

Jucuruçu - Bahia. Pedaço bom do Brasil.