Todos os médicos do programa, brasileiros ou estrangeiros, receberão R$ 10 mil mensais, mais ajuda de custo, que vai variar de acordo com a região de trabalho. Os médicos estrangeiros assinarão contrato de três anos e trabalharão exclusivamente na rede pública de saúde. De acordo com a presidente, durante esse período eles serão supervisionados por universidades. “Vamos lançar um edital nacional para selecionar os municípios que querem receber novos médicos. A prioridade são as periferias das grandes cidades e aqueles municípios do interior”, afirmou.
Dilma disse que não vai aceitar profissionais de países onde a proporção de médicos por habitante seja menor do que a no Brasil. “Fora isso, estamos abertos a receber médicos de qualquer país, desde que o profissional seja capacitado, com registro para atuar nos países onde se formaram, com experiência em atenção básica e com conhecimento do português”, disse. Ainda sobre a contratação de estrangeiros, a presidente ressaltou o caráter emergencial da medida e prometeu investimento em equipamentos e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Este ano, segundo anunciou, serão R$ 7,4 bilhões. Em 2014, R$ 5,5 bilhões em novas unidades. Para resolver o déficit de médicos, a intenção do governo é criar mais seis mil vagas em cursos de medicina até o final do ano que vem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário