Mais da metade dos municípios
brasileiros (2.902 de 5.570, ou 52%) encaminha pacientes da atenção básica para
realizar exames em outra cidade por falta de infraestrutura em suas unidades de
saúde, revela o Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros, divulgado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento mostrou que em
60% dos municípios os pacientes têm de se internar fora. A prática é mais comum
em localidades de até 30 mil habitantes, onde os estabelecimentos costumam ser
precários, é o caso do município de Alcobaça, no extremo Sul da Bahia.
Com a chegada do prefeito
eleito, Léo Brito, a cidade já começa a dar sinal do que pode acontecer. A má
gestão da saúde pública vem se agravando na cidade. O Hospital São Bernado, é
único no município, o mesmo, está é acusado por moradores de não atender os
pacientes pelo SUS que chegam a unidade, e ainda cobra R$ 60,00 reais por
consulta Médica.
Segundo a Secretaria
Municipal de Saúde de Prado, nos últimos dias, houve um aumento de 40% no
número de atendimentos. Esses pacientes a mais, de acordo com a Secretaria, são
da cidade e Alcobaça.
“Vem coisa de baixíssima
complexidade, vem paciente por causa de uma simples dor de cabeça e procura
atenção em uma Unidade de Urgência. E deveria ser atendido na cidade dele.
Gripe, infecção urinária podem ser totalmente atendidas na sua cidade. Mesmo se
demandar internação, a cidade de Alcobaça tem hospital capaz de solucionar, uma
apendicite, casos mais fáceis do manejo clinico”, explica Luciano Mota,
Secretaria de Saúde de Prado.
O hospital em Alcobaça parou
de funcionar por dificuldades financeiras de uma má gestão. De acordo com
informações, a prefeitura da cidade encerrou o convênio do Hospital São
Bernado. Enquanto isso, os casos de média e alta complexidade estão sendo
encaminhados para a cidade de Prado./pradonoticia
Nenhum comentário:
Postar um comentário