O município de Prado recebe,
todos os anos na alta temporada, milhares de turistas. Mas os visitantes
tomaram um susto com a inflação nas areias das praias mais famosas da cidade.
“É impossível aceitar que o consumo mínio chegue a R$ 300,00”, afirma o turista
de Vitória (ES).
A praia do Toroão, é uma das
preferidas dos 84 km do litoral pradense e costuma praticar preços abusivos.
“Eu acho injusto chegar em um momento desses, em que o país está em crise, e
dobrar ou até mesmo triplicar o preço”.
Absurdo
“O preço é uma característica
da livre concorrência. No entanto, elevar o preço sem justificativa é uma
prática abusiva. A empresa ou o comerciante poderá ser autuado”, afirma o
turista Fábio Ferreira, advogado.
Consumidores trazem comida e
bebida
Muitos consumidores deram um
jeito de driblar a inflação da areia. Muitos banhistas não se importam em serem
chamados de farofeiros e levam a própria comida e bebida para as areias de
Prado.
“Eu prefiro trazer minhas
coisas e não ficar à mercê dessas pessoas que estão se aproveitando”, afirma
servidor público Jean Gusmão, que aderiu ao isopor e à sacola térmica para
levar alimentos e bebidas.
Pechinchar é um bom negócio
Turistas mineiros também
deram uma lição de economia e mostraram que pechinchar também pode ser um bom
negócio. “Demos uma choradinha, são quatro pessoas, a vendedora viu que valia a
pena fazer um pouco mais barato. Não tem jeito, se eles têm a cara de pau de
pôr um preço caro, a gente tem que ter a cara de pau de pedir um desconto”,
afirma o empresário Lucas Novaes./pradonoticia
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