Mineral encontrado no leite e derivados e necessário para o desenvolvimento de crianças e prevenção de doenças como a osteoporose, o cálcio tem ainda consumo baixo entre os brasileiros. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso) em parceria com a Molico, a situação é preocupante especialmente para as mulheres.
Por questões hormonais, elas são mais sujeitas às consequências da deficiência cálcica, como o surgimento de osteoporose e de doenças cardíacas. Segundo a Abrasso, a ingestão diária do mineral deve ser de 1 mil mg (4 copos de leite comum ou desnatado), mas apenas 10% das brasileiras de até 45 anos e 20% das mais velhas consomem esta quantidade.
De acordo com o presidente da Comissão Nacional de Osteoporose, Bruno Muzzi, o consumo mínimo pode ser completado com derivados de leite, como queijo e iogurte, e até suplementos alimentares, desde que a quantidade ingerida desta forma não ultrapasse a metade do necessário. Sujeitas à gravidez, menstruação e menopausa, as mulheres apresentam uma variação hormonal maior, aumentando essa média.
Na idade adulta, portanto, parte da ingestão deve ser mantida para evitar o enfraquecimento da massa óssea, caracterizando a osteoporose, e problemas musculares, como câimbras e distúrbios do ritmo cardíaco. “A pessoa pode até mesmo chegar ao óbito se a deficiência for intensa”, adverte Muzzi. Segundo o ortopedista Bernardo Stonilk, da Sociedade Brasileira de Ortopedia, jovens devem reforçar o consumo de leite para fazer uma “poupança” de cálcio para fases posteriores da vida. Veja abaixo o consumo indicado diário para cada idade.
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