Pai sofreu queimaduras no peito, nádegas, costas, mãos e pernas (Imagem Ilustrativa)
Paulo César foi socorrido para o Hospital Geral Estado (HGE), onde permanece internado. Ele sofreu queimaduras no peito, na costas, nádegas, mãos e pernas. De acordo com o Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), o estado de saúde dele é estável e ainda não há previsão de alta. Os membros que foram atingidos pelas chamas estão enfaixados, mas o hospital não divulgou o grau das queimaduras. O caso é investigado pela 2ª Delegacia (Lapinha).
De acordo com informações da unidade, Diogo não foi preso porque não estava no local quando a polícia chegou e a própria mãe do suspeito disse que ele não tinha cometido o crime. Segundo policiais do Serviço de Investigação da unidade, Diogo foi intimado a prestar depoimento às 10h30 desta quarta-feira. O fato aconteceu na Rua das Almas, na Travessa União, por volta das 20h.
Segundo a polícia, uma tia disse em depoimento que Paulo César queria saber o que tanto o filho fazia na internet. “Como pai, ele queria saber porque o filho passava horas sobre o computador. Natural”, disse a policial que acompanhou o interrogatório. Como não conseguiu acessar o equipamento, o pai aguardou a chegada de Diogo e pediu para ver o que ele vasculhava. O filho negou e os dois iniciaram uma discussão.
Irritado, o pai desligou o computador à força, puxando a tomada e em seguida pôs o filho para fora de casa. A briga foi presenciada pela tia e pela mãe do rapaz. Instantes depois, Diogo voltou para casa com uma garrafa de álcool e foi direito para o quarto do pai.
“A tia disse que o pai acordou quando o álcool escorrida pelo corpo a tempo de ver o filho riscando o fósforo”, contou a policial. Depois de atear fogo, o rapaz fugiu. A tia e a mulher de Paulo César usaram cobertores para apagar as chamas e contaram com ajuda de vizinhos para socorrer Paulo César ao HGE./Correio
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