Ciganos presos com armas; um deles já matou uma mulher

Esta mulher assumiu ser dona de uma das armas.

Uma operação policial nesta quinta-feira (3) resultou com a prisão de dois ciganos e a mulher de um terceiro cigano na cidade de Medeiros Neto.

Em barracas montadas em lotes no bairro Uldurico Pinto, policiais da 44ª Companhia Independente de Polícia Militar encontraram dois revólveres calibre .38 e 20 cartuchos.Um dos ciganos usava uma identidade com nome falso porque tinha um mandado de prisão por homicídio qualificado em aberto.

Local onde as armas foram encontradas. Cidades onde José da Silva, que tinha identidade falsa, nasceu e onde falsamente disse haver nascido. Ele sorriu ao chegar na delegacia e fez sinal de tranquilidade.

Alan Silva Ramos, 35 anos, e Aiandra Fernandes Silva, 31, se disseram donos das armas e dos cartuchos e, como o crime é afiançável, vão responder em liberdade.

Um dos presos, José da Silva, 29, conhecido na comunidade cigana como “Zé da Égua”, se passava por Carlos Roberto da Silva. Ele escondia a verdadeira identidade porque, em 2010, havia matado uma mulher identificada como Cibele Alves da Terra Pereira.

As duas armas estavam em barracos no bairro Uldurico Pinto.

No mandado de prisão preventiva, expedido pela juíza Angélica Ferrari Brugnara Battestim, da comarca de Conselheiro Pena-MG, não há informações sobre o crime.

Embora a cédula da identidade ter sido produzida dentro dos trâmites legais, todas as informações são falsas. O cigano é, na verdade, natural de Mascote, nasceu em 05/11/1984 e é filho de Judelícia da Silva e Jurener da Silva. Na identidade que usava com as informações falsas consta que ele é natural de Comercinho-MG, nascido em 23/04/1980 e é filho de Maria de Lourdes Peixoto e Joaquim da Silva.

Os dados desta identidade são falsos.

O delegado da Polícia Civil Gean Carlos do Nascimento fez todo o levantamento para identificar o documentos falso e localizar o mandado de prisão. Ele autuou Alan e Aiandra por posse irregular de armas de fogo e, José da Silva, por falsidade ideológica./Radar58