Com o tema "Juntos conquistamos mais", o Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia (Sindibancários) deu continuidade nesta terça-feira, 19 de agosto em Porto Seguro, à Campanha Nacional dos Bancários 2014, com protestos em frente às agências do Banco Itaú e da Caixa Econômica Federal.
Militantes do sindicato distribuíram bolos e refrigerantes aos clientes e denunciaram as metas abusivas e o mau atendimento nos bancos. "A culpa por esse atendimento não é dos bancários, mas dos bancos", afirmou Carlos Eduardo Coimbra, coordenador-geral do Sindibancários.
As mobilizações em torno da Campanha Nacional já haviam acontecido em Teixeira de Freitas e Eunápolis. Na próxima segunda-feira, o sindicato fará atos em frente ao Bradesco e à Caixa, em Itamaraju.
Principais reivindicações da Campanha Nacional
Reajuste salarial de 12,5%.
PLR: três salários mais R$ 6.247.
Piso: R$ 2.979,25 (salário-mínimo do Dieese em valores de junho).
Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário-mínimo nacional).
Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83, que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências e biombos em frente aos caixas; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs)./SulBahiaNews
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