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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Manifestante ateiam fogo em Ministérios e pedem a renúncia imediata de Temer e eleições diretas




A área entre os ministérios da Justiça, dos Transportes e de Minas e Energia virou um campo de batalha na Esplanada dos Ministérios, com confronto entre a Polícia Militar e manifestantes, que atearam fogo ao menos no prédio do Ministério da Agricultura.

Os prédios do Ministério de Minas e Energia, do Planejamento, da Fazenda, do Turismo e o Museu da República, que ficam na Esplanada, foram depredados.

A Casa Civil da Presidência da República determinou a liberação de todos os funcionários que trabalham na Esplanada. Os prédios foram esvaziados.

A polícia soltou bombas contra os manifestantes, que participavam da marcha das centrais sindicais contra as reformas e pela renúncia do presidente Michel Temer.

A jornalista Gisele Oliveira, da TV Brasil, foi levada a um hospital com estilhaços de bombas na perna. Há também informações sobre um outro jornalista atingido no pé.

Início do tumulto

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal divulgou um boletim informando que quatro pessoas foram detidas pela polícia na manifestação que reúne cerca de 35 mil pessoas na Alameda das Bandeiras, via em frente ao Congresso Nacional, segundo estimativas da Polícia Militar.

De acordo com a Secretaria, o tumulto começou quando manifestantes tentaram invadir “o perímetro de segurança restrito previsto no Protocolo Integrado Tático (PrTI), mas foram contidos pela Polícia Militar, que usou progressivamente a força”.

As detenções, ainda segundo a secretaria, foram por porte de entorpecentes e porte de arma branca. Os quatro foram encaminhados ao Departamento de Polícia Especializada (DPE).

O boletim policial informa que um dos manifestantes “ao tentar atingir um policial militar com um rojão, teve ferimento na mão devido à explosão”. O ferido foi socorrido por outros manifestantes. O Corpo de Bombeiros fez até há pouco dois atendimentos, entre eles um policial.

As principais vias de acesso à Esplanada dos Ministérios (S1 e N1) continuam bloqueadas na altura da Catedral de Brasília.

Reforço policial

A Força Nacional de Segurança deslocou cerca de 400 homens para proteger o Ministério da Fazenda. A atuação da Força Nacional é requerida pela Secretaria de Segurança Pública da unidade federativa ao ministério da Justiça.

O prédio recebeu reforço na segurança depois que manifestantes tentaram invadir o local, quebrando vidros com paus e mastros de bandeiras. A área próxima à Fazenda agora está mais tranquila.

Oposição toma Mesa Diretora

Deputados da oposição subiram na Mesa Diretora do plenário da Câmara na tarde desta quarta-feira, 24, para pedir o encerramento da sessão. Opositores protestam contra a reação da polícia à manifestação realizada em frente ao Congresso Nacional contra as reformas trabalhista e da Previdência e contra o governo Michel Temer, alvejado por uma crise política após executivos da JBS incriminarem o presidente em delação premiada. O protesto provocou a suspensão da sessão por 10 minutos.

Parlamentares do PT, PDT, PSOL e Rede subiram à Mesa Diretora e ficaram ao lado do 2º vice-presidente da Câmara, deputado André Fufuca (PP-MA), que preside a sessão. Opositores gritam palavras de ordem contra o governo como “Fora Temer” e “O povo quer votar diretas já”.

Deputados da base aliada reagiram com protesto contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Lula na cadeia”, gritam parlamentares da base. “Chama a segurança para tirar esses arruaceiros daí”, disse o líder do PP, Arthur Lira (AL).

Os deputados estavam em uma sessão de debates, mas está prevista na pauta da Casa para esta quarta a votação de MPs.

Mais cedo, deputados como o líder da oposição na Câmara, José Guimarães (PT-CE), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Orlando Silva (PCdoB-SP) relataram reação exagerada da polícia durante o protesto realizado pelas centrais sindicais em frente ao Congresso.

De acordo com os parlamentares, policiais jogaram bombas de gás e spray de pimenta em pessoas que não estavam cometendo delitos, inclusive em alguns deputados./R7

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