Aparecer

Aparecer

“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

SÍTIO RIVERSIDE RANCH, UM SONHO REALIZADO COM MUITO SACRIFÍCIO E LUTA, A HISTÓRIA DE OZILENE HERLAN

Siga-nos no instagram

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

PF cumpre mandados no gabinete de Maurício Barbosa e contra desembargadoras

 PF cumpre mandados no gabinete de Maurício Barbosa e contra desembargadoras

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta segunda-feira (14), simultaneamente, as 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste. O Bahia Notícias apurou que agentes cumprem mandados de busca e apreensão no gabinete do secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, e na casa dele. A reportagem buscou posicionamento da assessoria da SSP sobre o assunto, mas, até o momento, não obteve resposta. 

São cumpridos mandados de prisão temporária das desembargadoras Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Ilona Márcia Reis, do Tribunal de Justiça da Bahia, a prisão preventiva do operador de um juiz, além do afastamento do cargo e função de todos os servidores públicos envolvidos nestas fases. São cumpridos ainda 36 mandados de busca e apreensão nas cidades baianas de Salvador, Barreiras, Catu, Uibaí e em Brasília (DF). 

As ações desta segunda-feira (14) atendem à decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Og Fernandes. O objetivo é a desarticulação de possível esquema criminoso voltado à venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), desta vez, com a participação de membros de outros poderes, que operavam a blindagem institucional do esquema. 

São investigados possíveis crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência. 

Na decisão, o ministro Og Fernandes salientou que “o conjunto probatório colacionado aos autos revela a suposta existência de uma engrenagem judicial criminosa no seio do Tribunal de Justiça baiano, que possui a venda de decisões como mercadoria para o enriquecimento ilícito em escala geométrica”. O ministro também ressaltou a importância de todas as fases da Operação Faroeste que inibiram empreitadas criminosas dos investigados por participação na organização que já estavam em andamento. 

OPERAÇÃO FAROESTE 

A Operação Faroeste foi deflagrada pelo MPF em novembro de 2019, com a instauração do Inquérito 1.258/DF. O objeto inicial era a existência de suposto esquema de venda de decisões no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) com o envolvimento de pelo menos quatro desembargadores - o então presidente da Corte, Gesilvado Britto; a ex-presidente Maria do Socorro Barreto Santiago; Olegário Monção Caldas e Maria da Graça Pimentel. 

Com o aprofundamento das investigações e a deflagração de outras fases da Operação Faroeste pelo MPF foi descoberto também o envolvimento de integrante do alto escalão e de servidores do Ministério Público do Estado da Bahia, de servidores da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) e de advogados./Bahia Notícias

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Rua principal de Jucuruçu - Bahia, 3 de março de 2024.

Jucuruçu - Bahia. Pedaço bom do Brasil.