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terça-feira, 14 de maio de 2013

Após multa por gastos excessivos com festas juninas, prefeito cancela São João 2013



Após ter sido multado por gastos excessivos nos festejos juninos do ano passado (ano eleitoral), o prefeito reeleito, Pedro da Campineira (PSD), decidiu não realizar a tradicional festa de São João este ano. Buscando justificativas nas dívidas que o município possui (fruto de condenações judiciais), repasse para construção da fábrica Delfa e suposto interesse em equipar a saúde pública de Itamaraju, o gestor disse que não há viabilidade econômica para realizar o festejo.

O que chama a atenção é que os problemas da saúde pública, o compromisso com a Delfa e a defasagem salarial dos servidores públicos são problemas antigos do município e nunca inviabilizaram a realização dos festejos, que sempre foram custeados por patrocinadores “fortes” como: Caixa Econômica Federal, Bahia Tursa, Petrobrás, dente outros; no entanto, informações dão conta, que tais patrocinadores deixaram de investir na tradicional festa cultural de Itamaraju porque seus organizadores não estariam prestando conta da aplicabilidade dos recursos.

Em 2012, volto a repetir: ano eleitoral, a saúde pública municipal já estava um caos. Jovens, crianças e idosos padeceram até a morte em leitos do HMI (ver matérias), professores em greve por mais de 45 dias reivindicando reajuste salarial, tendo que organizar panelaço para pedir alimentos nas ruas da cidade, pois seus salários foram bloequeado (ver matéria), e a Prefeitura promoveu um dos mais pujantes festejos juninos da história, mesmo com pouquíssimos patrocinadores, onerando os cofres públicos em mais de R$ 1 milhão.
  
Foto TN
Se não houver superfaturamento em contratações de estrutura e bandas, festa junina sai barato em Itamaraju e pode ser custeadas com os próprios recursos originados por ela. Com patrocínios das estatais já citadas, incentivo do comércio local -que tem interesse na realização dos festejo- e com o valor angariado pelos alugueis de espaços para ambulantes dá para custear o evento. A grande questão é que dessa forma que lucra é apenas o povo, e mais niguém.

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