Ele não fala inglês, espanhol, nem it aliano. Não é cantor, “e nem quer ser”, como gosta de frisar, mas é com um repertório que vai de Édith Piaf, passa por Michael Jackson e chega até Roberto Carlos, que o gari José Jorge de Jesus encara a rotina diária de seu trabalho no bairro da Liberdade, em Salvador.
Nesta quinta-feira (16), Jorge, como prefere ser chamado, comemora o dia do gari com sua história de amor à música e o pedido para que as pessoas dediquem alguns minutos à reflexão da importância da profissão desses trabalhadores que, segundo ele, “muitas vezes não são vistos pela sociedade”.
Conhecido na vizinhança como o “gari cantor”, Jorge conta de onde veio a paixão pela música. “O gosto é desde pequeno. Eu ouvia muito Roberto [Carlos], Michael [Jackson], gosto muito de cantar Roberto. Daí fui me interessando pela música, cheguei a cantar em palcos, brincadeiras de rua, mas nunca quis me envolver com o profissionalismo, e nem quero”, diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário