Os passageiros do ônibus da empresa Águia Branca que caiu em uma ribanceira no km 896 da rodovia BR-101, matando dez pessoas, não usavam cintos de segurança. A constatação foi feita pelo inspetor Liomário dos Santos Filho, chefe do Posto 3 da Polícia Rodoviária Federal de Teixeira de Freitas.
"Eu pude observar no local que os cintos estavam todos intactos. A parte interna do ônibus, o habitáculo dos passageiros, também foi bastante conservado. O ônibus sofreu mais danos na parte dianteira e na lateral esquerda", informou Liomário, acrescentando que se essas pessoas estivessem utilizando o item de segurança, as mortes ou lesões poderiam ter sido menores.
"Muitas pessoas foram lançadas para fora do veículo durante o momento que ele tombou”, completou. Uma passageiro preso ao cinto de segurança dificilmente é lançado para fora do veículo em caso de acidente.
Como base nessa constatação a assessoria de imprensa da Viação Águia Branca informou que todos os veículos da frota possuem cintos de segurança. Segundo a empresa, o procedimento padrão é de que, em todo início de viagem, o motorista oriente os passageiros sobre o uso do item, além de falar sobre as normas de segurança.
Pelo Código de Trânsito Brasileiro, o uso do cinto de segurança é obrigatório para condutores e passageiros em todas as vias do território nacional. As empresas de ônibus, além de disponibilizar o cinto de segurança, são obrigadas a informar aos passageiros que ele deve ser usado.
O cinto
Um levantamento recente realizado por fiscais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que trabalham em alguns dos principais terminais rodoviários do país, revelou que apenas 2% dos passageiros de ônibus em viagens interestaduais e intermunicipais usam o equipamento.
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