Considerado mais vulnerável por doenças sexuamente transmissíveis por 87% dos jovens homossexuais, a comunidade jovem de lésbicas, gays, bissexuais e transgênicos (LGBT) não tem usado camisinhas nas relações sexuais como deveria. A constatação é da Casa do Adolescente de Pinheiro, que oferece atendimento multidisciplinar a jovens da capital paulista, e que ouviu 108 jovens de 10 a 24 anos durante a Parada Gay da cidade.
Os dados revelaram que entre os meninos, 3,3% disseram que nunca usam preservativos, enquanto que 38,4% disseram que em algumas vezes usam a camisinha. A coordenadora do programa estadual de saúde do adolescente, a médica Albertina Duarte Takiuti, disse que os resultados surpreendem de maneira negativa.
“Quase metade dos jovens até 24 anos nem sempre usa a camisinha. E o ‘nem sempre’ é fatal porque basta uma vez em que não se utilize para ter contaminação”, informou. Segundo a pesquisa, o principal motivo para os homens não usarem presevativos é ter um parceiro fixo. “Para alguns desses jovens, um relacionamento de seis meses já é de muito tempo. Porém, o tempo da janela imunológica da Aids ou do HPV pode ser muito maior”, informou Albertina.
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