Responsável pela investigação do escândalo de corrupção em Santo Amaro, o promotor do Ministério Público da Bahia (MP-BA), João Paulo Schoucair, disse, na manhã desta terça-feira (6), que os empresários usavam "laranjas" que recebem benefícios do programa Bolsa Família.
De acordo com ele, os "laranjas" eram sócios dessas empresas, que geraram um prejuízo da ordem de R$ 24 milhões aos cofres públicos. As empresas Real Locação, Serv Bahia, Grauthec Construtora Ltda e Oliveira Santana Construções negociavam os preços e os vencedores das licitações.
Segundo o promotor, os empresários são investigados por fraude de licitação, organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Dos nove mandados de condução coercitiva, apenas dois não foram cumpridos. Todos são empresários.
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