Distribuidoras deverão oferecer cobrança alternativa a partir de 2018. Tarifa branca deve baratear o valor da conta de luz dos consumidores. Os consumidores de energia elétrica terão, a partir do dia 1º de janeiro de 2018, a opção de pagar mais barato pela energia consumida fora do horário de pico. O prazo foi fixado nesta terça-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e, a partir desta data, as distribuidoras de todo o país vão ter que oferecer aos seus clientes a chamada tarifa branca.
No primeiro momento, a tarifa branca deverá estar disponível para residências e comércio com consumo superior a 500 KWH por mês. A partir de janeiro de 2019 o serviço também vai ser oferecido para aqueles com consumo superior a 250 KWH/mês. Já a partir de janeiro de 2020, todos os consumidores residenciais e de comércio terão acesso a ela, exceto apenas aqueles de baixa renda, que hoje têm tarifa subsidiada e não teriam vantagem com a mudança.
Para as grandes indústrias, os chamados consumidores de alta tensão, já há cobrança diferenciada de acordo com o horário de consumo, por isso eles não serão incluídos na tarifa branca. A tarifa branca não é obrigatória. Os consumidores podem optar por ela ou manter a cobrança de sua conta de luz como ocorre atualmente. Além disso, aqueles que mudarem para a tarifa branca vão poder pedir para sair, caso não seja vantajoso.
Esse sistema foi criado em 2011, mas por falta de medidores apropriados, a sua aplicação foi adiada. Esses equipamentos devem medir o consumo de energia por horário, já que a tarifa branca prevê cobrança diferenciada de acordo com o período do dia.
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